"Rosetta é uma missão única - tecnologicamente,
cientificamente, e filosoficamente, porque os cometas podem estar na
origem de quem nós somos", disse o diretor geral da Agência Espacial
Europeia (ESA, na sigla em inglês), Jean-Jacques Dordain.

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma massa gigante
formada por gelo e pedra que se move rapidamente pelo espaço, é o alvo
de uma das missões mais arriscadas já feitas.
O satélite, que passou os últimos dois anos e meio
viajando pelo espaço em estado de profunda hibernação para guardar
energia, está previsto para 'acordar' nesta segunda-feira e enviar um
sinal para a Terra.
A reativação da Rosetta acontecerá a cerca de 800
milhões de quilômetros de distância da Terra, próximo a órbita do
planeta Júpiter. previsão do grande encontro com o cometa é para agosto
deste ano, e, quando isso ocorrer, terá início a fase mais difícil da
missão.
A Rosetta deverá lançar um módulo de aterrissagem, o Philae, sobre o cometa em novembro.
O plano é de que o satélite siga o cometa conforme este
se aproxima do Sol, monitorando as mudanças que ocorrem no corpo celeste
através das informações enviadas pelo Philae da superfície.
Se der certo, a missão permitirá que cientistas tenham
um olhar sem precedentes sobre um dos objetos mais antigos do sistema
solar.
