quinta-feira, 10 de abril de 2014

Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril de 2014 e Lua de Sangue



Muito tem se falado sobre o Eclipse Lunar do dia 15 de abril e da famosa Lua de sangue.  As 4 luas de sangue que se iniciam em 2014 não são sinônimos de desastres. Mas o que é Lua de sangue? Quando será o Eclipse? De onde poderei observar?


Será visível em quais países?

         Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril de 2014 será visível em toda a América do Sul, Central e América do Norte, além da Nova Zelândia e em parte da Austrália. Os 78 minutos de totalidade do eclipse será visível por completo nessas regiões.
Visibilidade Eclipse Lunar e Lua de Sangue abril de 2014



Qual será o horário do eclipse?

         No Brasil, o Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril começará à 01h54 do horário de Brasília. A totalidade do eclipse será às 04h46 e e terminará às 07h38.

Sobre os eclipses lunares

         Um eclipse lunar acontece quando a Terra passa exatamente entre o Sol e a Lua, fazendo com que a Lua Cheia (que está sendo iluminada pela luz solar), seja ocultada pela sombra da Terra quando esta passa na frente da Lua.
Eclipse Lunar Total 15 de abril de 2014
O gráfico mostra a posição da Lua com relação a sombra
do planeta Terra. Créditos: NASA
Tradução e adaptação: Richard Cardial
         A sombra da Terra é composta por duas partes: um núcleo interno escuro chamado de "umbra ", e uma parte externa menos escura chamada de " penumbra ". Ao invés de ser completamente escura, a sombra interior é geralmente de cor laranja ou vermelha, por conta da luz que passa pela atmosfera em torno da Terra.

         Dependendo das condições atmosféricas na Terra, a umbra pode assumir uma variedade de cores, desde cobre, passando pelo vermelho até no preto quase total. A luz que ilumina a lua durante um eclipse é na verdade a mesma luz de milhares de pores do Sol e nasceres do Sol ao redor da Terra. Durante alguns eclipses pode haver poucas nuvens na atmosfera da Terra, portanto, as luzes desses vários pores e nasceres do Sol iluminam a nossa atmosfera com o tom avermelhado, e esse tom é refletido na lua eclipsada. Por outro lado, se existem muitas nuvens no momento do eclipse, a luz avermelhada não é refletida na Lua, causando um eclipse escuro.


A "Lua de sangue"

         Em raras ocasiões, a luz que atinge a Lua é exatamente da cor do sangue, mas é impossível prever com antecedência. Portanto, não há motivo algum para chamar qualquer eclipse lunar de Lua de sangue, a não ser que este já tenha acontecido e sua cor realmente tenha sido de sangue.
Lua de sangue abril de 2014
Simulação da posição real do momento do eclipse lunar total do dia
15 de abril de 2014 (08h00 UTC). O tamanho dos objetos não
estão em escala. Créditos: Solar System Scope / Clique para ampliar
         Como a órbita da Lua é ligeiramente inclinada em relação à trajetória do Sol no céu, na maioria das vezes a Lua passa acima ou abaixo da sombra da Terra, e não acontece um eclipse. Às vezes, a Lua passa pela penumbra e produz o que é chamado de eclipse penumbral, que é quando a Lua ganha um tom levemente sombreado que é até difícil de se notar alguma diferença. Tivemos dois eclipses de penumbra em 2013, um no dia 25 de maio e outro no dia 18 de outubro.

         Às vezes a Lua passa um pouco pela sombra central, e produz um eclipse lunar parcial. Um deles ocorreu no ano passado, no dia 25 de abril.

         O mais raro de todos os eclipses lunares são aqueles em que a Lua passa completamente pela parte mais escura da sombra, um verdadeiro eclipse lunar total. O último eclipse lunar total aconteceu no dia 10 de dezembro de 2011.

Fonte: Galeria Do Meteorito

Nasa encontra ponto de luz misterioso em solo marciano



A Nasa divulgou, nesta terça-feira, 08, imagens coletadas em Marte, que mostram o que pode ser um indício de vida em mais um planeta do sistema solar. No material divulgado, pode-se perceber uma espécie de luz, que não possui, até então, uma fonte específica.
O ponto luminoso aparece distante da câmera da Nasa e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser uma estrela ou um outro planeta.
A sonda Curiosity rover registrou a misteriosa luz quando estava em direção à base do Monte da Sharp, na cratera Gale, em Marte. As imagens divulgadas são dos dias 2 e 3 de abril.
Há a possibilidade de que a luz seja o brilho de uma superfície rochosa, de encontro ao sol, ou ainda algum outro tipo de reflexo. Além disso, a imagem pode ter sido causada por um erro técnico, o que já aconteceu nas câmeras do Curiosity e de outros robôs.

sábado, 5 de abril de 2014

Nasa pretende transformar robô em cirurgião do espaço

Ele não entra em pânico em situações de emergência, não erra por falta de sono e não sente saudades da família depois de muito tempo longe da Terra - ele sequer precisa de ar para respirar.
O Robonauta 2, da Nasa, está sendo encarado como a solução perfeita para cirurgias espaciais. O robô já está a bordo da Estação Espacial Internacional.
Por ora, a tecnologia ainda é, em muitos aspectos, rudimentar. Sua capacidade de movimentos é limitada. Ele não consegue se deslocar em gravidade zero e sua maior vitória no espaço foi ter conseguido agarrar um pedaço flutuante de fita adesiva.
Mas a Nasa tem grandes esperanças para o futuro. A expectativa é que no futuro o Robonauta 2 possa vir até mesmo a operar cirurgias em seus colegas humanos.
"A ideia é que ele se torne o melhor cirurgião, enfermeira e médico", disse à BBC o especialista Zsolt Garami, do hospital metodista de Houston, no Texas.
Faxina sideral
Atualmente, há quatro versões diferentes do Robonauta sendo desenvolvidas. Uma delas está sendo desenvolvida para checar o pulso de pacientes e dar injeções.
A alta precisão pode trazer benefícios. O robô consegue identificar exatamente o local onde a injeção foi dada e usar o mesmo ângulo de penetração em futuras aplicações - minimizando o impacto das lesões.
Mas no curto prazo, o Robonauta 2 está sendo testado em tarefas mais banais, como faxina.
"O robô precisa conquistar seu espaço", disse à BBC o líder do projeto, Ron Diftler. Até agora, ele tem recebido tarefas entediantes, como monitorar o fluxo de ar dentro da estação.
O Robonauta 2 só possui tronco, cabeça e braços. Ele ainda espera pernas, que devem ser enviadas no futuro. Com elas, ele será capaz de realizar tarefas de limpeza de superfícies.
As pernas possuem sete juntas e câmeras nos pés - com bastante mobilidade e visão do que está acontecendo. Um dia espera-se que ele poderá realizar manutenções fora da Estação Espacial.
O Robonauta 2 é controlado remotamente por pessoas baseadas na Terra. O controlador usa uma máscara e luvas de realidade virtual. Ele enxerga exatamente o que o robô está vendo, e controla os movimentos com seus próprios gestos.
O robô também pode ser controlado por comandos dados por computadores.
Visão especial
A visão do robô é superior à dos humanos - ele possui cinco câmneras e consegue enxergar luz infravermelho. O robonauta "pensa com seu estômago", já que o computador está implantado no corpo, e não na cabeça.
A mão possui uma sensibilidade especial - sensores indicam a força que está sendo aplicada a objetos, para que seja possível regular o toque.
Um desafio para aperfeiçoar a tecnologia ao ponto de ela ser possível em cirurgias é reduzir o período de tempo entre o comando dado e a execução da ordem.
Em uma cirurgia, mesmo um atraso de um segundo pode afetar a forma como um corte é feito - tornando-o profundo ou curto demais.
A grande distância faz com que o sinal seja demorado. Também há o risco de pequenas interrupções nas transmissões.
No caso de uma missão para Marte, por exemplo, este período pode ser de até 30 segundos.
Uma possibilidade estudada é fazer o robô ser controlado por astronautas que estão dentro da estação. Outro caso possível é usar o robô em tarefas automatizadas durante a cirurgia.
O Robonauta 2 já tem capacidade de "agir sozinho" em algumas instâncias. Os controladores podem simplesmente ordenar que ele pegue algo e o próprio robô usa seu sistema de visão para localizar e identificar o objeto, para finalmente pegá-lo.
A tecnologia do Robonauta ainda tem bastante caminho pela frente. A agência espacial americana espera ver nos próximos anos esta "criança" crescer e um dia se tornar um médico precioso a bordo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nasa captura poderosa erupção do Sol

Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.
Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela.
Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas.
De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de "crochê magnético", que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres.
No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicamente os seres humanos.
As ejeções CME possivelmente chegarão à Terra nesta quarta-feira, mas não terão qualquer impacto sobre o planeta, disseram fontes da Nasa.
De acordo com especialistas, há chances de que mais erupções ocorram nos próximos dias.
Há vários tipos de erupções solares, mas as classes M e X são mais notórias porque podem causar tempestades geomagnéticas na Terra.
Os números que são adicionados às letras indicam a força do evento. Para se ter uma idéia, um das erupções mais poderosas do atual ciclo solar de 11 anos ocorreu em 25 de fevereiro e foi uma X4, de acordo com a Nasa.

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