quarta-feira, 15 de abril de 2015

Qual a diferença entre meteoróide, meteoro e meteorito?

 O nome meteoróide, meteoro e meteorito, é dado dependendo da situação em que o objeto se encontra: se está no espaço, na atmosfera ou na superfície terrestre.

METEORÓIDE

É um corpo sólido, ou qualquer objeto, do espaço interplanetário que gira em volta do Sol. O meteoróide é o objeto que ainda está no espaço e é pequeno demais para ser chamado de asteróide. Sua massa pode ser de miligramas a alguns quilogramas, e a sua constituição pode ser de rochosa (a maioria dos meteoróides), ferrosa ou uma mistura dos dois. Caso o meteoróide seja pequeno demais, tão pequeno que tenha menos de 1 milímetro, os astrônomos costumam chamar de micrometeoróide.

 METEORO 

Quando um meteoróide entra na atmosfera da Terra, ele começa a pulverizar e a ficar incandescente (ou seja, luminoso). É ai que entra o termo meteoro, que é dado ao fenômeno luminoso na atmosfera pela queda de um meteoróide. Essa incandescência é causada pela fricção do objeto com a atmosfera da Terra tornando-o muito quente. Essa queda conturbada pode fazer com que ele se despedasse em vários fragmentos. Se o meteoro ficar muito brilhante ao passar na atmosfera, ele pode ser chamado de "bólido" ou "bola de fogo".

(A "Estrela Cadente", na verdade, é apenas um meteoro!!!)

Meteorito 

Se o meteoro sobreviver à dura passagem pela atmosfera da Terra, ele vai cair no solo e será chamado finalmente de meteorito. Para que um meteoróide consiga chegar ao solo terrestre ele precisa ter no mínimo o tamanho de um metro (do tamanho aproximado de uma melancia). Isto porque, durante a sua entrada na atmosfera, ele irá diminuir gradualmente de tamanho devido à sua pulverização e possível fragmentação.

Por que Plutão não é considerado planeta?

 Na década de 1930 um astrônomo, chamado Clyde Tombaugh, descobriu um pequeno corpo no céu e, ao calcularem sua órbita, perceberam que é mais afastado que Netuno,este então seria o nono (9º) planeta.Nos anos 70, astrônomos começaram a propor a ideia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era mais achatada e inclinada em relação aos outros planetas.
 Após a década de 1990, com a construção de telescópios mais avançados, foi possível encontrar outros objetos ainda maiores que Plutão. Em 2005 foi divulgado que um desses objetos, depois batizado de Eris era maior que Plutão.
 Então chegou-se a um impasse: se Plutão era um planeta, Eris (que é maior) também deveria ser. Finalmente, em 2006, houve uma reunião da IAU( International Astronomical Union, União Internacional Astronômica ) e em votação histórica, decidiram que Plutão deixaria de ser planeta, assim como Ceres, Eris, entre outros.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Eclipse Solar (20/03)

Lua
Um dos seis eclipses do ano de 2015 vai acontecer na próxima sexta-feira (20). Este não poderá ser visto no Brasil e somente quem está na Europa poderá vê-lo de forma plena, enquanto pessoas que estiverem no Norte da África, no noroeste da Ásia e na província canadense Terra Nova e Labrador terão visão parcial do fenômeno, Porém, quem quiser pode acompanhá-lo pela internet em qualquer ponto do mundo.
O eclipse total do Sol acontecerá entre 5 e 7 da manhã desta sexta-feira (horário de Brasília). O Virtual Telescope Project vai transmitir imagens ao vivo do fenômeno para a web. Também será possivel acompanhar o eclipse pelo site Space. Fora isso, a equipe do Mashable fará uma cobertura ao vivo por meio de seus perfis oficiais no Twitter, no Vine e no Snapchat ("mashable").
O eclipse solar acontece devido ao alinhamento as posições do Sol e da Lua. Contudo, avistá-lo só é possível em época de Lua Nova.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Névoa misteriosa em Marte intriga cientistas

Uma descoberta feita por astrônomos amadores que passam horas estudando Marte deixou cientistas com a pulga atrás da orelha. Descoberta pela primeira vez em 2012, uma espécie de névoa apareceu orbitando ao redor do planeta apenas uma outra vez e depois desapareceu.
Descoberta pela primeira vez em 2012, uma espécie de névoa apareceu orbitando ao redor do planeta apenas uma outra vez e depois desapareceu  Foto: BBC

Ao analisar imagens da misteriosa neblina, os cientistas da Agência Espacial Europeia descobriram que ela é a maior já vista e se estende por mais de 1.000 quilômetros.
Em artigo publicado na revista Nature, eles dizem que a pluma poderia ser uma grande nuvem ou uma aurora excepcionalmente brilhante. Mas deixam claro que ambas as hipóteses são difíceis de serem comprovadas. "Essa descoberta traz mais perguntas do que respostas", disse Antonio Garcia Munoz, cientista da Agência Espacial Europeia.
Telescópios
Em todo o mundo, uma rede de astrônomos amadores mantém seus telescópios calibrados para analisar o “planeta vermelho”. Eles viram essa misteriosa formação pela primeira vez em março de 2012, logo acima do hemisfério sul de Marte.
Damian Peach foi um dos primeiros astrônomos amadores a capturar imagens do fenômeno. "Eu notei essa formação saindo ao lado do planeta, mas eu primeiro achei que havia um problema com o telescópio ou câmera”, disse. "Mas, à medida que eu ia verificando as imagens de perto, percebi que era algo real - e foi uma grande surpresa."
A neblina brilhante durou cerca de 10 dias. Um mês mais tarde, ela reapareceu e perdurou o mesmo período de tempo. Mas nenhuma formação do tipo não foi vista desde então.
Nuvens
Os cientistas que comprovaram o fenômeno buscam agora uma explicação para ele, mas, por enquanto, só têm hipóteses. Uma teoria é a de que a névoa é uma nuvem de dióxido de carbono ou partículas de água.
"Sabemos que há nuvens em Marte, mas até hoje elas foram observadas apenas até uma altitude de 100 km", disse Garcia Munoz. Segundo ele, a misteriosa névoa está bem acima dessa altitude, o que coloca em xeque essa possibilidade.
Outra explicação é a de que esta ela é uma versão local das auroras polares.
"Nós sabemos que nesta região em Marte nunca foram relatados auroras antes”, disse Muñoz. “Além disso, a intensidade registrada nessa névoa é muito, mas muito maior do que qualquer aurora já vista em Marte ou na Terra.”
Para o cientista, se qualquer uma dessas teorias estiver certa, isso significaria que a nossa compreensão da atmosfera superior de Marte está errada.
Ele espera que, ao publicar o estudo, outros cientistas também colaborem com explicações para o fenômeno. Mas, se isso não ocorrer, os astrônomos terão de esperar para as névoas retornarem à Marte.

Viúva de Neil Armstrong acha em casa objetos usados na Lua

A viúva de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969, descobriu em sua casa uma bolsa com inesperados "suvenires" de viagem: artefatos usados pelo marido em sua primeira missão Apollo.
Pouco depois da morte de Neil Armstrong, em agosto de 2012, sua mulher, Carol, conseguiu as relíquias no móvel de sua casa em Cincinnati (Ohio, nordeste dos EUA).Em seguida, a viúva enviou os objetos ao Museu Nacional Aeroespacial, informaram os curadores Margaret Weitekamp e Alex Spencer, através do portal da instituição.
Viúva enviou os objetos ao Museu Nacional Aeroespacial Foto: Nasa / Divulgação 
(Estes são os objetos : )
Depois de um minucioso exame dos objetos (uma câmera de 16 mm, cabos, artefatos de segurança, uma lente e ferramentas), os especialistas do museu determinaram que tinham sido trazidos no módulo lunar "Eagle", que pousou no Mar da Tranquilidade, no satélite natural da Terra, em julho de 1969, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin a bordo.
Normalmente, os artigos deveriam ficar no módulo. Mas Armstrong, o comandante da missão, aparentemente decidiu conservá-los e os colocou em uma bolsa branca.















quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sedimentos encontrados em Marte podem ser prova de vida

Cientistas da Universidade de Old Dominion, na Virgínia, encontraram estruturas sedimentares que podem provar a existência de que tenha existido vida em Marte. As imagens reveladas pelo grupo demonstram a presença de sedimentos que, na Terra, são formados por micróbios. As informações são do Daily Mail.
Apesar de a descoberta trazer evidências de vida no planeta (em algum momento anterior), as imagens ainda não são capazes de provar tal teoria. Isso porque as estruturas podem não ter sido moldadas por processos biológicos conforme acontece na Terra. Para essa confirmação exigiria uma amostra de rocha para análise microscópica.
Os sedimentos foram encontrados na área chamada “Lago Gillespie”, em Marte.
A geobiologista Nora Noffke, da Universidade Old Dominion, em Virgínia, estudou as estruturas microbianas por 20 anos. Segundo ela, em nosso planeta, estão presentes em águas rasas e rochas antigas. “Tudo o que eu posso dizer é que esta é minha hipótese e esta é a evidência que tenho. E eu realmente acho que é uma grande evidência”, disse.
A presença de gás metano, encontrado no planeta vermelho anteriormente, também levantou provas possíveis da presença de vida no local. “De acordo com os últimos estudos, o gás metano e sedimentos orgânicos em Marte, a descoberta [de Noffke] acrescenta evidências para o quebra-cabeça do histórico de vida do nosso planeta vizinho”, explica Penélope Boston, uma geomicrobiologista do Instituto de Mineração e Tecnologia do Novo México. 

Primeiras erupções solares de 2015 são registradas pela Nasa

Os primeiros “movimentos notáveis” na superfície do Sol foram fotografados e revelados pela Nasa nesta terça-feira. As imagens mostram erupções de nível médio na estrela ocorridas no dia anterior. 
Segundo a Nasa, as chamas que são liberadas nessas chamadas tempestades solares são poderosas rajadas de radiação, porém, a radiação que seria prejudicial aos seres humanos não consegue passar pela atmosfera da Terra. No entanto, quando as erupções são intensas o suficiente, podem alterar sinais de GPS e de comunicações em geral. 
A tempestade ocorre quando a energia magnética que se acumula na atmosfera solar é repentinamente liberada, principalmente nas regiões ativas em torno das chamadas manchas solares. A sua frequência varia, dependendo de quanto o sol está particularmente ativo, podendo acontecer em intervalos de dias ou mesmo semanas, durante períodos mais calmos.

Tradutor