A primeira previsão deve acontecer por volta de março ou
abril de 2014, durante a primavera no hemisfério norte. O Departamento
de Negócios do governo britânico irá financiar o projeto com 4,6 milhões
de libras (R$ 17,7 milhões) durante os próximos três anos.
O Met Office pretende desenvolver melhores maneiras de
prever o tempo no espaço em colaboração com a Administração Oceânica e
Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).
Tempestades solares
As "condições de tempo" no espaço são determinadas por partículas energéticas do Sol. Proeminências solares (espécie de labaredas que se destacam da superfície do Sol) e erupções na atmosfera solar - conhecidas como ejeções de massa coronal - são fontes poderosas de tempestades solares potencialmente destrutivas.
As "condições de tempo" no espaço são determinadas por partículas energéticas do Sol. Proeminências solares (espécie de labaredas que se destacam da superfície do Sol) e erupções na atmosfera solar - conhecidas como ejeções de massa coronal - são fontes poderosas de tempestades solares potencialmente destrutivas.
Elas tem o potencial de prejudicar componentes sensíveis
de satélites e induzir sobrecargas elétricas que são fortes o
suficiente para derrubar redes de distribuição de energia na Terra. Um
grande blecaute em Québec, no Canadá, em 1989, foi atribuído a uma
tempestade solar.
A atividade do Sol atinge seu ápice a cada 11 anos,
quando as emissões solares se tornam mais intensas. A estrela está
atualmente em uma dessas fases.
"A ciência do tempo espacial é relativamente pouco
desenvolvida, mas o conhecimento sobre ela está aumentando rapidamente",
disse Mark Gibbs, chefe da divisão de tempo espacial no Met Office.
O projeto do órgão, segundo ele, pretende "acelerar o
desenvolvimento de melhores modelos do clima no espaço e de sistemas de
previsão que tornem mais eficiente o uso dos dados sobre o tempo
espacial".
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