quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Foguete não-tripulado da Nasa explode após lançamento

Um foguete Antares não-tripulado explodiu segundos depois de ser lançado de uma plataforma particular na Virginia, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, mostrou uma transmissão da NASA TV.
O foguete, da altura de um prédio de 14 andares, construído e lançado pela Orbital Sciences, decolou às 20h22 (horário de Brasília) da plataforma Wallops Flight Facility e explodiu segundos depois.
A causa do acidente não foi divulgada imediatamente.

Robô que pousou em cometa envia primeiras fotos

Pouco depois do pouso do robô Philae em um cometa, feito inédito e histórico da exploração espacial pelo homem, as primeiras imagens feitas por ele começam a chegar à Terra.
As imagens mostram a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko feitas durante a aproximação do robô, do tamanho de uma máquina de lavar roupa.
Seus dados poderão ajudar a elucidar mistérios sobre cometas como esse, relíquias geladas dos tempos da formação do Sistema Solar.
Um dos temores dos cientistas que comandam a missão é de que a parte externa do cometa fosse revestida por gelo, o que poderia fazer o robô quicar na superfície e ser afastada da rocha em vez de aterrissar - já que há pouca gravidade no local.
Mas o robô não só não quicou, como afundou cerca de quatro centímetros ao pousar, o que sugere que ele encontrou uma superfície relativamente macia
'Grande passo'
O robô Philae conseguiu aterrissar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko às 14h05 (horário de Brasília).
"Este é um grande passo para a civilização", disse Jean Jacques Dordain, diretor-geral da Agência Espacial Europeia, que deu início à missão há cerca de duas décadas.
"Sabíamos que este tipo de feito não iria cair do céu, só com trabalho duro e muito conhecimento."

O robô foi lançado às 7h03 de hoje da sonda Rosetta e levou sete horas para atingir a superfície do cometa, que está a 500 milhões de quilômetros da Terra.
Agora, o robô fará análises da composição da superfície do corpo celeste, o que pode oferecer novas pistas sobre a formação do Sistema Solar e da vida na Terra.
Análise química da superfície do cometa pode dar pistas sobre o surgimento da vida na Terra
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra postula que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.
Estes são considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.
A missão Rosetta, batizada em homenagem à pedra que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios, foi planejada na década de 80 e custou ao menos US$ 1 bilhão.
A sonda foi lançada em março de 2004 e, desde então, já orbitou o sol cinco vezes, ganhando velocidade "surfando" a gravidade da Terra e de Marte.
Para atravessar a parte mais gelada de sua rota, a sonda foi desligada em 2012 e somente reativada em 1º de janeiro deste ano.

Mancha Vermelha de Júpiter pode ter cor por queimadura solar

Novos estudos realizados por cientistas da Nasa mostram que a cor avermelhada da Grande Mancha Vermelha de Júpiter pode ser causada por queimaduras solares. O mistério desafia cientistas há anos que buscam entender os elementos formadores das nuvens e do planeta gigante. As informações são do Daily Mail.
Especialistas da Nasa acreditam que, provavelmente, a cor avermelhada seja um produto de substâncias químicas simples quebradas pela luz solar na atmosfera superior do planeta. Porém, as novas pesquisas contradizem a principal teoria – até agora - para a origem da cor impressionante do local, a qual afirma que os produtos químicos avermelhados estariam abaixo das nuvens de Júpiter.
“Nossos modelos sugerem que a maior parte da Grande Mancha Vermelha é bastante 'sem graça' na cor, se considerarmos a camada abaixo da nuvem superior – que é formada de material avermelhado”, defendeu o cientista Kevin Baines, da equipe da Cassini com base no Jet Propulsion Laboratory da NASA, em Pasadena, Califórnia.
De acordo com Baines, abaixo da nuvem avermelhada, a Grande Mancha seria, na verdade, de uma cor esbranquiçada ou acinzentada.
Para o estudo, os cientistas reproduziram os efeitos dos raios ultravioletas em gases acetileno e amônia – presentes em alturas extremas de nuvens da Grande Mancha Vermelha.
Júpiter possui três camadas de nuvens principais, que ocupam altitudes específicas em seus céus; da maior para o menor são: amônia, hidrosulfureto de amônio e nuvens de água.
A chamada “Grande Mancha Vermelha” é uma violenta tempestade, que no final dos anos 1880 teve seu tamanho estimado em cerca de 40 mil quilômetros de diâmetro, grande o suficiente para acomodar três Terras lado a lado.

Nasa acha luz tão brilhante quanto todas as galáxias juntas

Uma nave espacial da Nasa detectou diversos pontos de luz infravermelha na escuridão entre as galáxias. O brilho, que é mais forte que todos os já registrados no universo, parece se tratar de estrelas órfãs, arremessadas para fora das galáxias. As informações são do Daily Mail.
Segundo a publicação, a descoberta pode mudar o conceito que os cientistas tinham sobre as galáxias. Com esses pontos de luz, entende-se que as galáxias não têm um conjunto limite de estrelas, mas, em vez disso, aumenta grandes distâncias, formando um vasto mar de estrelas interligadas.
Uma nave espacial da Nasa detectou diversos pontos de luz infravermelha na escuridão entre as galáxias. O brilho, que é mais forte que todos os já registrados no universo, parece se tratar de estrelas órfãs, arremessadas para fora das galáxias. As informações são do Daily Mail.
Segundo a publicação, a descoberta pode mudar o conceito que os cientistas tinham sobre as galáxias. Com esses pontos de luz, entende-se que as galáxias não têm um conjunto limite de estrelas, mas, em vez disso, aumenta grandes distâncias, formando um vasto mar de estrelas interligadas.
"É emocionante como um pequeno foguete da NASA pode fazer uma grande descoberta como essa", disse Mike Garcia, cientista da NASA. "Foguetes-sonda são um elemento importante para as nossas missões", afirma.
Experimentos futuros prometem testar se as estrelas errantes são de fato as fontes do brilho infravermelho. Também será pesquisado como tais estrelas foram removidas de suas galáxias-mãe ao longo da história cósmica.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Nasa captura imagem do sol 'pronto para o Halloween'

Às vésperas do Dia das Bruxas, comemorado no dia 31 de outubro, a Nasa divulgou uma imagem curiosa do sol: o astor aparece com um aspecto semelhante ao de uma abóbora de Halloween. As informações são do The New York Times.

Foto: Nasa

De acordo com a agência espacial, a foto foi tirada com o registro de dois comprimentos de onda que normalmente emitem imagens com cores douradas ou amarelas. Os pontos brilhantes na imagem são as regiões "mais ativas" do sol, que emitem mais luz e energia.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Rússia envia 1ª mulher à Estação Espacial Internacional

Elena Serova, 38 anos, partiu na primeira missão de uma russa na Estação Espacial Internacional (ISS), marcando o retorno de cosmonautas mulheres na conquista espacial, da qual estavam ausentes desde 1997.
A nave Soyuz-TMA14M foi lançada às 12h25, horário de Moscou (17h25 de Brasília), do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, indicou o centro de controle russo.
Também estão a bordo o cosmonauta russo Alexander Samokutiaev e o astronauta americano Barry Wilmore.
A chegada da ISS, uma plataforma de pesquisas científicas situada na órbita terrestre, está prevista para as 23h15 de Brasília.
Os três astronautas se reunirão na base com o comandante da estação, o russo Maxim Surayev, com seu colega americano, Reid Wiseman, e com o alemão Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia, e passarão um total de 169 dias no espaço.
"Serei a primeira mulher russa a ir para a Estação Espacial Internacional (ISS). Os tripulantes têm uma enorme responsabilidade para com as pessoas que os formaram e quero dizer a elas: 'não vamos decepcioná-los'", disse Serova, antes do lançamento.
No ano passado, a Rússia comemorou os 50 anos do voo da primeira mulher ao espaço, Valentina Tereshkova, em 16 de junho de 1963. Depois dos voos de Svetlana Savitskaia, em 1982 e em 1984, Elena Kondakova fez o mesmo entre 1994 e 1997.
O voo de Serova marca a volta das mulheres russas ao espaço após 17 anos de ausência.
"Quando Tereshkova voou, estávamos em plena concorrência com os Estados Unidos para saber qual de nós enviaria a primeira mulher ao espaço", explicou o editor-chefe da revista Novosti Kosminavtiki ("Notícias do Espaço"), Igor Marinin.
Marinin acrescentou que, posteriormente, os voos de mulheres se tornaram menos frequentes porque muita gente da indústria aeroespacial pensava que "o espaço era um duro trabalho de homens".
"É o meu trabalho", explicou Serova em uma coletiva de imprensa, ao ser perguntada por um jornalista sobre como enfrentará, "como mulher", a separação de sua família e, em particular, de sua filha.
"Minha filha tem quase 17 anos. Não vejo problema algum para me comunicar com ela. Terei muitas oportunidades de ligar para ela, de saber como está e apoiá-la, caso tenha algum problema", explicou.
Quando perguntada por um jornalista como vai se pentear a bordo da ISS, Serova devolveu: "Você também se interessa pelo corte de cabelo dos meus colegas?".
Serova nasceu em 22 de abril de 1976, em Primorié, no Extremo Oriente russo, e concluiu a Faculdade Aeroespacial no Instituto de Aviação de Moscou, em 2001.
Em 2007, ela começou a se preparar para voos espaciais.
Em 2013, Serova disse que não tinha a intenção de estabelecer um recorde e que queria apenas "fazer seu trabalho" a bordo da ISS.
"Se tudo sair bem, servirá de sinal para que mais mulheres ponham à prova sua força no espaço", acrescentou.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tempestade solar atingirá a Terra nos próximos dias

Uma tempestade solar atingirá a atmosfera da Terra nos próximos dias, mas não deve causar nenhum problema para as pessoas, diz Tom Berger, diretor do Centro de Previsão do Tempo Espacial em Boulder, nos Estados Unidos. As informações são da AbcNews.
De acordo com o cientista, a tempestade deve atingir o Norte da Terra. Ela pode causar uma leve alteração no campo magnético do planeta e provocar alterações em satélites e nas transmissões por rádio, mas nada grave.
A tempestade se formou com uma enorme explosão eletromagnética no sol, que liberou partículas de plasma magnetizado e energizado. Neste caso, as partículas estão viajando em direção à Terra em velocidade média, cerca de 4 milhões de quilômetros por hora.
Já faz laguns anos desde que a última tempestade solar atingiu o planeta, afirma Berger. O plasma deve aumentar a intensidade das luzes coloridas que são vistas ao Norte, chamadas de aurora boreal, alargando a distância em que as pessoas ao Sul podem vê-las.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

08/09/2014 SuperLua

  Hoje, dia 08/09/2014 a terceira vez, e última do ano acontece o fenômeno chamado superlua... Vamos saber mais sobre, resumidamente:
 A superlua ocorre, quando duas distintas acontecem, a Lua atinge o estágio onde ela fica mais iluminada (conhecida como a Lua Cheia) mais ou menos no mesmo tempo em que chega ao ponto mais próximo da Terra, ligeiramente oval em torno de nosso planeta. Que é chamado de Perigeu, e por isso, é conhecido entre os astrônomos como "Lua cheia no perigeu" onde os astrólogos, deram o nome popular de superlua.
  A diferença entre A superlua e a Lua cheia é que quando vemos no céu, ela parece maior, pois estamos um pouco mais próximos dela. Entre uma Lua cheia no apogeu (cerca de 405 Mil Km de distância) e no perigeu (cerca de 360 Mil Km de distância), o aumento do tamanho é 14%, e seu brilho 30%.
  Está esperando o que? Vá la fora,ou olhe pela janela, e admire a superlua, que mesmo não sendo tanto, está um pouco maior e mais brilhante que nos outros dias! Hehe :)
Fonte: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/

Nasa descobre local de formação de galáxia antiga

As observações combinadas de três telescópios espaciais e de um em terra deram aos astrônomos a primeira visão de um lugar onde, há 11 bilhões de anos, se formava uma enorme galáxia, informou nesta quinta-feira a Nasa.
A agência espacial americana indicou que o lugar, denominado "Sparky", consiste de um núcleo galáctico denso que resplandece com a proliferação rápida de novas estrelas.
As observações em questão foram feitas a partir dos telescópios Hubble e Spitzer, da Nasa; o Herschel, da Agência Espacial Europeia, e o W.M. Keck, instalado em Mauna Kea, no Havaí.
Segundo os astrônomos envolvidos, "Sparky" é uma galáxia elíptica plenamente desenvolvida, ou seja, uma congregação de estrelas antigas na qual há uma deficiência de gases e que, segundo a teoria, se desenvolve a partir de um núcleo compacto.
Neste caso, o núcleo teria estado ali a cerca de 3 bilhões de anos após a Grande Explosão, um fenômeno que, segundo os cientistas, deu origem ao Universo em que a Terra se encontra.
"Sparky" tem uma largura de 6 mil anos luz, muito pequeno em comparação com os 100 mil anos luz da extensão da Via Láctea, mas contém duas vezes mais estrelas que a galáxia que compreende o sistema solar da Terra.
Se os cientistas estiverem certos em suas conclusões, "Sparky" apresentou uma visão quase única: desde a Grande Explosão, o Universo esteve se expandindo e é tão difuso agora que aglomerações tão densas como a observada raramente são encontradas.
As observações realizadas a partir do Hubble, um telescópio lançado em abril de 1990 e que orbita a 7.500 metros por segundo a cerca de 560 quilômetros da Terra, permitiram calcular o tamanho de "Sparky", enquanto as imagens em infravermelho de Spitzer e Herschel serviram para determinar a rapidez com que o núcleo da galáxia gera estrelas.
Segundo a Nasa, cerca de 300 estrelas surgem em "Sparky" por ano, uma quantidade 30 vezes acima das 10 aparições de estrelas na Via Láctea.
A teoria mais aceita pelos astrônomos é a de que esse acelerado nascimento de estrelas é a consequência de uma corrente de gás que fluiu em direção ao núcleo durante sua formação no fundo gravitacional de matéria escura, esse material cósmico invisível que funciona como armação na construção de galáxias.
A nota assinalou que essa galáxia cria estrelas por mais de bilhões de anos e, provavelmente, o ritmo de eclosão diminuirá até se deter. É possível que nos próximos 10 bilhões de anos outras galáxias menores se fundam com "Sparky" e esta se transforme em uma galáxia elíptica gigantesca e mais tranquila.

Asteroide vai passar de raspão na Terra neste fim de semana

Um pequeno asteroide, de cerca de 20 metros, passará "muito perto" da Terra no próximo domingo, informou nesta quinta-feira a Nasa (agência espacial americana), descartando que ele represente uma ameaça para o planeta.
Então de maior proximidade, às 14h18 (horário da costa leste dos Estados Unidos, 15h18 de Brasília) do dia 7 de setembro, o asteroide "2014 RC" passará acima da Nova Zelândia.
O corpo celeste foi descoberto no dia 31 de agosto pelo programa Catalina Sky Survey (CSS), operado pelo Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona (EUA), que utiliza dados de três telescópios para procurar cometas, asteroides e objetos próximos à Terra.
O asteroide foi, além disso, detectado de forma independente na noite seguinte pelo telescópio do Observatório Pan-STARRS situado no Havaí e ambos informaram de suas observações ao Minor Planet Center da União Internacional Astronômica, em Cambridge (Massachusetts).
No momento de maior proximidade, o asteroide estará aproximadamente a um décimo da distância que há do centro da Terra à Lua, ou 40 mil quilômetros.
Os cientistas assinalam que apesar desta "proximidade", o asteroide não poderá ser visto a olho nu, embora astrônomos amadores que tenham telescópios pequenos talvez consigam captar a aparição do asteroide, que se movimentará rapidamente seguindo sua órbita.
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O asteroide passará pela parte externa da órbita geossíncrona dos satélites de comunicações e meteorológicos que orbitam ao redor de 36 mil quilômetros sobre a superfície de nosso planeta.
A comunidade científica terá uma oportunidade única para observar e aprender mais sobre os asteroides, assinala a Nasa, que diz que "ele não parece trazer perigo nenhum para a Terra ou para os satélites".
Apesar de nesta ocasião não cair na Terra, os cientistas calculam que sua órbita o traga de novo às proximidades de nosso planeta no futuro e seus movimentos serão vigiados de perto.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Europa lança satélites para seu sistema de navegação Galileo


Os dois primeiros satélites operacionais do sistema de navegação europeu Galileo foram lançados nesta sexta-feira a bordo de um foguete Soyuz a partir do centro espacial europeu de Kuru, na Guiana francesa.
Ao término de uma missão de 3 horas e 48 minutos, o foguete russo colocará os dois satélite em órbita circular a 23.522 km da superfície terrestre.
A operadora europeia Arianespace anunciou na quinta-feira o lançamento de 12 novos satélites para acelerar a implantação do Galileo, que deve permitir à Europa lançar seu sistema de navegação para competir com o GPS americano.
Lançados a princípio de dois em dois em outubro de 2011 e outubro de 2012, os quatro primeiros dispositivos - número mínimo para determinar de forma concreta uma posição na superfície do globo - permitiram testar o funcionamento do sistema, tanto no espaço como nas instalações em terra.
Os 12 novos satélites, que formam parte da constelação de 22 satélites do programa construído pelo grupo alemão OHB System aliado ao britânico Surrey Satellite Technology Ltd, serão colocados através de uma combinação de cinco foguetes portadores Soyuz (dois satélites por lançamento) e de três Ariane 5 ES (quatro satélites por lançamento).
"Com seu lançador pesado Ariane 5 ES, a Arianespace oferece a solução mais adaptada para acelerar a implantação do conjunto da constelação Galileo", declarou o presidente da Arianespace, Stéphane Israel, citado em um comunicado.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Nasa diz que imagem de ‘alienígena’ na Lua é um arranhão

 A imagem de uma possível figura humana na superfície da Lua se tornou um viral na internet ao longo da última semana.Contrariando as teorias de que imagem revela a presença de vida fora da Terra, cientistas da Nasa revelaram nesta terça-feira que o suposto alienígena era, na verdade, um simples arranhão ou mesmo um pouco de sujeira no negativo da fotografia. As informações são do El País.
 Durante esta semana, centenas de internautas ficaram intrigados com a possível presença de um homem em nosso satélite natural, pois uma sombra foi vista em uma imagem divulgada pela Nasa de uma das missões realizadas por lá, podendo ser uma prova de vida alienígena. No entanto, a Nasa revelou nesta terça-feira que o 'suposto alienígena' era um simples arranhão ou mesmo um pouco de sujeira no negativo da fotografia.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cientistas da Nasa recriam poeira espacial ao simular condições de estrela

Uma equipe de cientistas da Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos EUA (Nasa) recriou poeira espacial ao reproduzir os processos que ocorrem na atmosfera de uma estrela gigante vermelha, informou nesta quarta-feira a instituição em comunicado.
A agência aeroespacial americana destacou que os cientistas esperam entender melhor a composição e evolução do universo graças aos resultados deste experimento, realizado no Centro de Pesquisa Ames em Moffett Field (Califórnia, EUA.).
Os grãos de poeira que se formam ao redor das estrelas que estão morrendo são expulsos ao espaço interestelar onde, após um ciclo vital que se prolonga durante milhões de anos, levam à formação de planetas.
Em uma instalação denominada "câmara de Simulação Cósmica" (Cosmic, em seu acrônimo em inglês), os cientistas conseguiram criar na Terra grãos de pó similares aos que se formam no espaço.
"As duras condições do espaço são extremamente difíceis de reproduzir no laboratório, e durante muito tempo dificultaram os esforços para interpretar e analisar as observações do espaço", explicou o líder do projeto, o investigador do centro Ames Farid Salama, no comunicado.
Na câmara Cosmic, os pesquisadores simularam as extremas condições do entorno espacial, com íons flutuando no vazio a densidades multiplicada por milhões a da atmosfera terrestre e temperaturas médias de -167'78 graus celsius, tudo isso banhado em radiações visível e ultravioleta.
Com os resultados deste experimento, os pesquisadores confiam em obter mais pistas sobre o pó que rodeia as estrelas, o que, por sua vez, pode ajudar a melhorar sua compreensão da formação de planetas.
"Agora podemos, pela primeira vez, recriar e visualizar verdadeiramente no laboratório a formação de grãos de carbono na envoltura das estrelas e aprender sobre sua formação, estrutura e distribuição de tamanhos", indicou César Contreras, outro dos pesquisadores que participou do projeto.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril de 2014 e Lua de Sangue



Muito tem se falado sobre o Eclipse Lunar do dia 15 de abril e da famosa Lua de sangue.  As 4 luas de sangue que se iniciam em 2014 não são sinônimos de desastres. Mas o que é Lua de sangue? Quando será o Eclipse? De onde poderei observar?


Será visível em quais países?

         Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril de 2014 será visível em toda a América do Sul, Central e América do Norte, além da Nova Zelândia e em parte da Austrália. Os 78 minutos de totalidade do eclipse será visível por completo nessas regiões.
Visibilidade Eclipse Lunar e Lua de Sangue abril de 2014



Qual será o horário do eclipse?

         No Brasil, o Eclipse Lunar Total do dia 15 de abril começará à 01h54 do horário de Brasília. A totalidade do eclipse será às 04h46 e e terminará às 07h38.

Sobre os eclipses lunares

         Um eclipse lunar acontece quando a Terra passa exatamente entre o Sol e a Lua, fazendo com que a Lua Cheia (que está sendo iluminada pela luz solar), seja ocultada pela sombra da Terra quando esta passa na frente da Lua.
Eclipse Lunar Total 15 de abril de 2014
O gráfico mostra a posição da Lua com relação a sombra
do planeta Terra. Créditos: NASA
Tradução e adaptação: Richard Cardial
         A sombra da Terra é composta por duas partes: um núcleo interno escuro chamado de "umbra ", e uma parte externa menos escura chamada de " penumbra ". Ao invés de ser completamente escura, a sombra interior é geralmente de cor laranja ou vermelha, por conta da luz que passa pela atmosfera em torno da Terra.

         Dependendo das condições atmosféricas na Terra, a umbra pode assumir uma variedade de cores, desde cobre, passando pelo vermelho até no preto quase total. A luz que ilumina a lua durante um eclipse é na verdade a mesma luz de milhares de pores do Sol e nasceres do Sol ao redor da Terra. Durante alguns eclipses pode haver poucas nuvens na atmosfera da Terra, portanto, as luzes desses vários pores e nasceres do Sol iluminam a nossa atmosfera com o tom avermelhado, e esse tom é refletido na lua eclipsada. Por outro lado, se existem muitas nuvens no momento do eclipse, a luz avermelhada não é refletida na Lua, causando um eclipse escuro.


A "Lua de sangue"

         Em raras ocasiões, a luz que atinge a Lua é exatamente da cor do sangue, mas é impossível prever com antecedência. Portanto, não há motivo algum para chamar qualquer eclipse lunar de Lua de sangue, a não ser que este já tenha acontecido e sua cor realmente tenha sido de sangue.
Lua de sangue abril de 2014
Simulação da posição real do momento do eclipse lunar total do dia
15 de abril de 2014 (08h00 UTC). O tamanho dos objetos não
estão em escala. Créditos: Solar System Scope / Clique para ampliar
         Como a órbita da Lua é ligeiramente inclinada em relação à trajetória do Sol no céu, na maioria das vezes a Lua passa acima ou abaixo da sombra da Terra, e não acontece um eclipse. Às vezes, a Lua passa pela penumbra e produz o que é chamado de eclipse penumbral, que é quando a Lua ganha um tom levemente sombreado que é até difícil de se notar alguma diferença. Tivemos dois eclipses de penumbra em 2013, um no dia 25 de maio e outro no dia 18 de outubro.

         Às vezes a Lua passa um pouco pela sombra central, e produz um eclipse lunar parcial. Um deles ocorreu no ano passado, no dia 25 de abril.

         O mais raro de todos os eclipses lunares são aqueles em que a Lua passa completamente pela parte mais escura da sombra, um verdadeiro eclipse lunar total. O último eclipse lunar total aconteceu no dia 10 de dezembro de 2011.

Fonte: Galeria Do Meteorito

Nasa encontra ponto de luz misterioso em solo marciano



A Nasa divulgou, nesta terça-feira, 08, imagens coletadas em Marte, que mostram o que pode ser um indício de vida em mais um planeta do sistema solar. No material divulgado, pode-se perceber uma espécie de luz, que não possui, até então, uma fonte específica.
O ponto luminoso aparece distante da câmera da Nasa e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser uma estrela ou um outro planeta.
A sonda Curiosity rover registrou a misteriosa luz quando estava em direção à base do Monte da Sharp, na cratera Gale, em Marte. As imagens divulgadas são dos dias 2 e 3 de abril.
Há a possibilidade de que a luz seja o brilho de uma superfície rochosa, de encontro ao sol, ou ainda algum outro tipo de reflexo. Além disso, a imagem pode ter sido causada por um erro técnico, o que já aconteceu nas câmeras do Curiosity e de outros robôs.

sábado, 5 de abril de 2014

Nasa pretende transformar robô em cirurgião do espaço

Ele não entra em pânico em situações de emergência, não erra por falta de sono e não sente saudades da família depois de muito tempo longe da Terra - ele sequer precisa de ar para respirar.
O Robonauta 2, da Nasa, está sendo encarado como a solução perfeita para cirurgias espaciais. O robô já está a bordo da Estação Espacial Internacional.
Por ora, a tecnologia ainda é, em muitos aspectos, rudimentar. Sua capacidade de movimentos é limitada. Ele não consegue se deslocar em gravidade zero e sua maior vitória no espaço foi ter conseguido agarrar um pedaço flutuante de fita adesiva.
Mas a Nasa tem grandes esperanças para o futuro. A expectativa é que no futuro o Robonauta 2 possa vir até mesmo a operar cirurgias em seus colegas humanos.
"A ideia é que ele se torne o melhor cirurgião, enfermeira e médico", disse à BBC o especialista Zsolt Garami, do hospital metodista de Houston, no Texas.
Faxina sideral
Atualmente, há quatro versões diferentes do Robonauta sendo desenvolvidas. Uma delas está sendo desenvolvida para checar o pulso de pacientes e dar injeções.
A alta precisão pode trazer benefícios. O robô consegue identificar exatamente o local onde a injeção foi dada e usar o mesmo ângulo de penetração em futuras aplicações - minimizando o impacto das lesões.
Mas no curto prazo, o Robonauta 2 está sendo testado em tarefas mais banais, como faxina.
"O robô precisa conquistar seu espaço", disse à BBC o líder do projeto, Ron Diftler. Até agora, ele tem recebido tarefas entediantes, como monitorar o fluxo de ar dentro da estação.
O Robonauta 2 só possui tronco, cabeça e braços. Ele ainda espera pernas, que devem ser enviadas no futuro. Com elas, ele será capaz de realizar tarefas de limpeza de superfícies.
As pernas possuem sete juntas e câmeras nos pés - com bastante mobilidade e visão do que está acontecendo. Um dia espera-se que ele poderá realizar manutenções fora da Estação Espacial.
O Robonauta 2 é controlado remotamente por pessoas baseadas na Terra. O controlador usa uma máscara e luvas de realidade virtual. Ele enxerga exatamente o que o robô está vendo, e controla os movimentos com seus próprios gestos.
O robô também pode ser controlado por comandos dados por computadores.
Visão especial
A visão do robô é superior à dos humanos - ele possui cinco câmneras e consegue enxergar luz infravermelho. O robonauta "pensa com seu estômago", já que o computador está implantado no corpo, e não na cabeça.
A mão possui uma sensibilidade especial - sensores indicam a força que está sendo aplicada a objetos, para que seja possível regular o toque.
Um desafio para aperfeiçoar a tecnologia ao ponto de ela ser possível em cirurgias é reduzir o período de tempo entre o comando dado e a execução da ordem.
Em uma cirurgia, mesmo um atraso de um segundo pode afetar a forma como um corte é feito - tornando-o profundo ou curto demais.
A grande distância faz com que o sinal seja demorado. Também há o risco de pequenas interrupções nas transmissões.
No caso de uma missão para Marte, por exemplo, este período pode ser de até 30 segundos.
Uma possibilidade estudada é fazer o robô ser controlado por astronautas que estão dentro da estação. Outro caso possível é usar o robô em tarefas automatizadas durante a cirurgia.
O Robonauta 2 já tem capacidade de "agir sozinho" em algumas instâncias. Os controladores podem simplesmente ordenar que ele pegue algo e o próprio robô usa seu sistema de visão para localizar e identificar o objeto, para finalmente pegá-lo.
A tecnologia do Robonauta ainda tem bastante caminho pela frente. A agência espacial americana espera ver nos próximos anos esta "criança" crescer e um dia se tornar um médico precioso a bordo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nasa captura poderosa erupção do Sol

Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.
Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela.
Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas.
De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de "crochê magnético", que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres.
No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicamente os seres humanos.
As ejeções CME possivelmente chegarão à Terra nesta quarta-feira, mas não terão qualquer impacto sobre o planeta, disseram fontes da Nasa.
De acordo com especialistas, há chances de que mais erupções ocorram nos próximos dias.
Há vários tipos de erupções solares, mas as classes M e X são mais notórias porque podem causar tempestades geomagnéticas na Terra.
Os números que são adicionados às letras indicam a força do evento. Para se ter uma idéia, um das erupções mais poderosas do atual ciclo solar de 11 anos ocorreu em 25 de fevereiro e foi uma X4, de acordo com a Nasa.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Pesquisa: Terra foi atingida por impacto duplo de asteroides

Nós todos já vimos filmes em que asteróides se movem rapidamente em direção à Terra, ameaçando sua civilização.

Mas o que é menos conhecido é que às vezes essas rochas espaciais ameaçadoras se movimentam em pares.

Pesquisadores delinearam algumas das melhores evidências até hoje de um impacto duplo, em que um asteroide e sua lua aparentemente atingiram a Terra um atrás do outro.

Usando minúsculos fósseis de plâncton, eles estabeleceram que crateras vizinhas na Suécia são da mesma idade - 458 milhões de anos de idade.

No entanto, outros cientistas alertaram que crateras aparentemente contemporâneas poderiam ter sido formada com semanas, meses ou mesmo anos de intervalo.

Detalhes do trabalho foram apresentados na 45ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária em Woodlands, no Texas, e os resultados devem ser divulgados na publicação científica Meteoritics and Planetary Science Journal.

Lockne e Malingen
Segundo Jens Ormo, pesquisador do Centro de Astrobiologia de Madri, na Espanha, um punhado de possíveis impactos duplos na Terra já são conhecidos, mas há divergências sobre a precisão das datas atribuídas a estas crateras.

"Crateras de impacto duplo devem ser da mesma idade, caso contrário, poderiam ser apenas duas crateras localizadas uma ao lado da outra",

Ormo e seus colegas estudaram duas crateras chamadas Lockne e Malingen, que se encontram cerca de 16 quilômetros de distância uma da outra no norte da Suécia. Medindo cerca de 7,5 km de largura, Lockne é a maior das duas estruturas. Malingen, localizada mais ao sudoeste, é cerca de 10 vezes menor.

Acredita-se que os asteroides binários são formados quando um asteroide formado por um grande grupo de rochas começa a girar tão rápido sob a influência da luz solar que uma pedra solta é jogada para fora do seu eixo e forma uma pequena lua.

Observações feitas com telescópio sugerem que cerca de 15% dos asteroides próximos da Terra são binários, mas é provável que a porcentagem de crateras formadas por impacto na Terra seja menor.

Apenas uma fração dos binários que atingem a Terra terá a separação necessária entre o asteroide e sua lua para produzir crateras separadas (aqueles que estão muito próximos a suas luas formarão estruturas sobrepostas).

Os cálculos sugerem que cerca de 3% de crateras formadas por impacto na Terra devem ser duplas - um número que está de acordo com o número já identificado pelos pesquisadores.

As características geológicas pouco comuns tanto de Lockne como de Malingen são conhecidas desde a primeira metade do século 20. Mas foi apenas nos anos 1990 que Lockne foi reconhecida como uma cratera formada por um impacto.
Nos últimos anos, Ormo perfurou cerca de 145 metros na cratera Malingen, passando pelo sedimento que a preenche, por pedra britada, conhecida como brechas, e atingindo a pedra intacta no fundo.

Análises das brechas revelaram a presença de uma forma do mineral quartzo, que é criado sob pressões intensas e está associado com o impacto de asteróides.

Esta área era coberta por um mar raso no momento do impacto que formou Lockne, então sedimentos marinhos teriam preenchido imediatamente qualquer cratera formada por impacto no local.

A equipe de Ormo estabelecida para datar a estrutura Malingen usou minúsculos animais marinhos fossilizados chamados chitinozoas, que são encontrados em rochas sedimentares no local.

Eles usaram um método conhecido como biostratigrafia, que permite que geólogos atribuam idades relativas a rochas com base nos tipos de criaturas fósseis encontradas dentro delas.

Os resultados revelaram que a estrutura Malingen era da mesma idade que Lockne - cerca de 458 milhões anos de idade. Isto parece confirmar que a área foi atingida por um impacto duplo de asteroides durante o período Ordoviciano, da era Paleozoica.

Evidências convincentes
Gareth Collins, que estuda crateras formadas por impacto no Imperial College de Londres, e não estava envolvido na pesquisa, disse à BBC: "Com falta de testemunha dos impactos, é impossível provar que duas crateras próximas foram formadas simultaneamente."

"Mas a evidência neste caso é muito convincente. Sua proximidade no espaço e estimativas consistentes de idade tornam bastante provável um impacto binário."

As simulações sugerem que o asteróide que criou a cratera de Lockne tinha cerca de 600 m de diâmetro, enquanto o que esculpiu Malingen tinha cerca de 250m. Estas medições são um pouco maiores do que pode ser sugerido pelas suas crateras por causa dos mecanismos de impactos em ambientes marinhos.

Ormo acrescentou que a distância entre Malingen e Lockne está de acordo com a teoria de que elas teriam sido criadas por um binário. Como mencionado, se duas rochas espaciais estão muito próximas, suas crateras se sobrepõem. Mas para se qualificar como uma dupla, as crateras não podem estar muito longe, porque elas vão exceder a distância máxima em que um asteróide e sua lua podem ficar vinculados por forças gravitacionais.

"O asteroide formador de Lockne era grande o suficiente para gerar uma abertura na atmosfera acima do local de impacto", disse Ormo.

Isso pode fazer com que o material do asteroide se espalhe ao redor do globo, como aconteceu durante o enorme impacto que formou a cratera de Chicxulub, que muitos acreditam ter matado os dinossauros, há 66 milhões de anos.

O evento ordoviciano não foi potente o suficiente para que o material fosse espalhado, já que teria sido muito diluído na atmosfera. Mas o impacto pode ter tido efeitos locais, como por exemplo, ter vaporizado instantaneamente qualquer criatura do mar que estivesse nadando nas proximidades.

Outros crateras que podem ter sido formadas por um impacto duplo incluem Clearwater Ocidental e Oriental em Quebec, Canadá; Kamensk e Gusev no sul da Rússia, e Ries e Stenheim no sul da Alemanha.

domingo, 16 de março de 2014

Nave espacial com russos e americano aterrissa em segurança

agência especial americana NASA afirmou no final de segunda-feira (início de terça-feira no Brasil) que uma cápsula da nave espacial russa Soyuz com uma tripulação formada por russos e americanos aterrissou em segurança nas estepes do Cazaquistão. A nave passou seis meses em órbita na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A agência afirmou em uma transmissão ao vivo que a cápsula - que trazia a bordo o americano Mike Hopkins e os russos Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy - aterrissou ao sudeste da cidade de Dzhezkazgan por volta da 0h24 (horário de Brasília), após passar 166 dias no espaço. 

A TV da NASA mostrou a cápsula descendo vagarosamente com um paraquedas em meio às estepes cobertas de neve do Cazaquistão. Veículos russos de busca e resgate removeram rapidamente a equipe do local. Ao longo da descida, as equipes de resgate mantiveram contato com a tripulação e afirmaram que os russos e o americano estão bem. 

Inicialmente, foi informado o adiamento do retorno da Soyuz para quarta-feira devido às condições do tempo no Cazaquistão, mas, em um último momento, as autoridades espaciais russas decidiram efetuar a aterrissagem na data programada.

A bordo da ISS ficaram três tripulantes: o russo Mikhail Tyurin, o americano Ric Mastracchio e o japonês Koichi Wakata. A Estação Espacial Internacional, um projeto de mais de US$ 100 bilhões do qual participam 16 país, está em órbita a cerca de 400 quilômetros de distância da Terra.
Noticia do dia 11(onze) de março!

domingo, 2 de março de 2014

Japão lança satélite para monitorar a chuva em todo planeta

A agência espacial japonesa lançou com sucesso nesta sexta-feira um foguete transportando um satélite meteorológico, cuja finalidade é monitorar com maior precisão a precipitação de chuva em quase todo planeta, o que pode ajudar os cientistas na prevenção de tempestades.

O foguete H2A foi lançado do Centro Espacial de Tanegashima, no sul do país, às 3h37 do horário local, de acordo com a Agência de Exploração Espacial do Japão (Jaxa, na sigla em inglês). O satélite foi liberado após 16 minutos de voo do foguete, a uma altura de 400 quilômetros.

O satélite foi desenvolvido em conjunto com os Estados Unidos. Atualmente, os pesquisadores podem obter dados detalhados sobre a chuva somente acima da linha do Equador, apesar da grande quantidade de imagens fornecidas pelos radares em órbita. O novo satélite deve oferecer informações sobre 90% da superfície terrestre, utilizando também dados coletados por outros satélites já existentes.

Os dados obtidos serão compartilhados globalmente e deverão ajudar na previsão do curso e desenvolvimento de tufões e tempestades.

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

A NASA anunciou nesta quarta-feira, 26, uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes à Terra.
"Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. O índice chegou a cerca de 1.700.

Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal.

Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a NASA.

A maioria das novas descobertas está em um "sistema multi-planetário parecido com o nosso", e 95% tem um tamanho entre o da Terra e o de Netuno, que é quatro vezes maior do que o nosso planeta. novo método consiste em uma ferramenta que permite analisar diversos planetas ao mesmo tempo. Antigamente, cada planeta era confirmado de forma individual, dependendo do número de vezes que orbitasse em frente a sua estrela. Três voltas são suficientes para a confirmação.

O Kepler, lançado em 2009, observa 150 mil estrelas, entre as quais 3.600 são possíveis planetas. Até agora, 961 desses candidatos foram confirmados.

Essas descobertas serão divulgadas em 10 de março na publicação científica americana The Astrophysical Journal.

Moradores relatam queda de meteoros nos Estados Unidos

A Sociedade Americana de Meteoros está investigando mais de 200 relatos de pessoas que afirmam terem visto meteoros entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta nos Estados Unidos. Testemunhas disseram que bolas de fogo coloridos caíram dos céus como raios, motivando centenas de mensagens em redes sociais e telefonemas a órgãos que analisam fenômenos cósmicos. Moradores de pelo menos quatro Estados americanos disseram ter visto flashes de luz que, creem, são reflexos de meteoros. As informações são do USA Today.
"Um lampejo momentâneo, seguindo o rastro de luz, mas brilhante e azul, que rapidamente desapareceu", disse em um telefone um morador de Fairfax, no Estado americano da Virgínia. Relatos ainda foram registrados em Maryland, na Pensilvânia e Carolina do Sul. "Foi a estrela cadente mais brilhante que eu já vi, e parecia que estava descendo quase em linha reta", completou.

Outras pessoas afirmaram que o objeto celestial teria atingido o chão depois de surgir como uma bola de fogo nos céus dos Estados Unidos. Muitos milhares de meteoros alcançam a atmosfera da Terra todos os dias, conforme a Sociedade Americana de Meteoros. Eles pedem que sejam enviados relatos como esses ao seu site,  amsmeteors.org

Manuscrito perdido de Einstein desafia teoria do Big Bang

Um manuscrito que não foi notado por cientistas durante décadas revela que o físico alemão Albert Einstein certa vez se interessou por uma teoria alternativa ao Big Bang. O trabalho, escrito em 1931 e divulgado recentemente, é simular a uma teoria defendida pelo britânico Fred Hoyle quase vinte anos depois. A ideia foi abandonada pouco depois pelo pai da teoria da relatividade, mas mostra que ele hesitava em aceitar que o universo se formou durante um único e explosivo evento. As informações são do Huffington Post.

As primeiras evidências do Big Bang surgiram na década de 20, quando o americano Edwin Hubble e outros cientistas descobriram que galáxias distantes estão se afastando e que o universo em si está se expandindo. Isso indica que, em um passado distante, o conteúdo do cosmos observável estava comprimido em um pequeno e muito denso espaço.

No final da década de 40, Hoyle argumentou que o espaço poderia estar se expandindo eternamente e mantendo uma densidade constante. Isso necessitaria que o universo estivesse constantemente criando massa, com partículas surgindo espontaneamente no espaço, dizia o britânico. Essas partículas então formariam novas estrelas e galáxias, que tomariam o espaço vazio criado pela expansão do universo.
documento indica que Einstein teve essencialmente a mesma ideia com anos de antecedência. "Para a densidade da matéria permanecer constante, novas partículas devem ser formadas continuamente", escreve o alemão. O manuscrito teria sido produzido durante uma viagem à Califórnia em 1931.
Cormac O’Raifeartaigh, do Instituto de Tecnologia Waterford (Irlanda), diz que quase caiu da cadeira quando descobriu sobre o conteúdo do manuscrito. O físico e colegas publicaram suas descobertas e uma tradução para o inglês do manuscrito no site arXiv.

O manuscrito, afirmam os cientistas, provavelmente foi um rascunho a partir de uma ideia que o alemão teve. Contudo, ele teria notado que seus cálculos estavam errados - e anotações com uma caneta de cor diferente indicam isso. Ele então abandonou a ideia e não teria mais mencionado a hipótese.

O texto, contudo, evidencia a resistência de Einstein à teoria do Big Bang, que, em seus primórdios, foi considerada "abominável" pelo físico, que acreditava em um universo estático. Quando os cientistas descobriram evidências da expansão cósmica, o alemão teve que abandonar a ideia de um universo estático.

"O que o manuscrito mostra é que, apesar de ter aceitado a expansão do universo, (Einstein) estava infeliz com o universo mudando no tempo", diz Helge Kragh, da Universidade Aarhus, na Dinamarca.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Duas tempestades geomagnéticas atingem a Terra em menos de 24 horas


Duas tempestades geomagnéticas atingiram a Terra em menos de 24 horas.

         Uma tempestade geomagnética relativamente fraca se desenvolveu durante as primeiras horas do dia 19 de fevereiro, quando uma Ejeção de Massa Coronal atingiu o campo magnética do nosso planeta. Esse primeiro impacto criou belas auroras que puderam ser observadas em altas latitudes, e até mesmo, na fronteira do Canada com os EUA as luzes tomaram conta dos céus.
Hoje, dia 20 de fevereiro, outra Ejeção de Massa Coronal atingiu o nosso campo magnético. O impacto que ocorreu por volta das 03h00 UTC re-energizou uma tempestade geomagnética de classe G1, que está agora em andamento. Observadores do céu em altas latitudes devem ficar atentos, pois mais auroras polares estão a caminho.

         Jonathan Schiralli registrou essa bela imagem (ao lado) em Grand Rapids, Dakota do Norte. A exposição foi de 5 segundos usando uma câmera digital Canon Rebel T3 e com ISO 1600.

         Os meteorologistas da NOAA estimam uma chance de 30% a 50% para tempestades geomagnéticas severas em altas latitudes nos dias 20 e 21 de fevereiro.

         No momento, o clima espacial ao redor da Terra é intenso, e pode ficar ainda mais forte nos próximos dias. O campo magnético do nosso planeta está reverberando por conta do segundo impacto de EMC. De acordo com os meteorologistas da NOAA, outra EMC poderia chegar ainda hoje (20 de fevereiro) seguida por outra no dia 22 de fevereiro. A maior parte dessas EMCs são relativamente fracas, porém, seu efeito combinado é significativo.

Constelações de cada estação

Hemisfério Sul

         Cada estação do ano pode ser reconhecida através de constelações "chaves",
 que são grandes e de fácil localização, formadas por estrelas brilhantes, 
e que geralmente podem ser vistas até mesmo em regiões com alto nível
 de poluição luminosa, como São Paulo por exemplo. 
Vale ressaltar que estamos nos baseando no hemisfério sul. No final desta página, 
veja também o reconhecimento no hemisfério norte¹.

         Abaixo, veja qual é a constelação simbolo de cada estação do ano aqui, 
no hemisfério sul:


Estação: Outono
Constelação Símbolo: Leo (Leão)
Estrelas e objetos: Regulus (α) , Denebola (β) , Algeiba (γ).
Constelação de Leo
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Créditos: Stellarium

Estação: Inverno
Constelação Símbolo: Scorpius (Escorpião)
Estrelas e objetos: Antares (α) , Shaula (β) , Lesat (γ).
Constelação de Scorpius
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Créditos: Stellarium

Estação: Primavera
Constelação Símbolo: Pegasus (Pégaso)
Estrelas e objetos: Markab (α) , Enif (ε).
Constelação de Pegasus
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Créditos: Stellarium

Estação: Verão
Constelação Símbolo: Orion (Órion)
Estrelas e objetos: Betelgeuse (α) , Rigel (β) , Bellatrix (γ) , Saiph (κ) , Mintaka (δ) ,
 Alnilan (ε) , Alnitak (ζ) . Nebulosa de Orion (M 42).
Constelação de Orion
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Créditos: Stellarium

         No hemisfério sul, é muito utilizado o termo "triângulo de verão",
 para o triangulo imaginário formado pelas estrelas Betelgeuse de Orion,
 Sírius de Canis Major e Procyon de Canis Minor.

     
         1-Vale lembrar que, no hemisfério norte, essa formula é alterada,
 pois quando no hemisfério sul é verão, no hemisfério norte é inverno, portanto:
         No hemisfério norte: no Outono a constelação é Pegasus, no Inverno é Orion,
 na primavera é Leo e no Verão a constelação símbolo é Scorpius.

Créditos: Imagens obtidas através do programa Stellarium
Fonte: 
http://www.galeriadometeorito.com/

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