sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Duas tempestades geomagnéticas atingem a Terra em menos de 24 horas


Duas tempestades geomagnéticas atingiram a Terra em menos de 24 horas.

         Uma tempestade geomagnética relativamente fraca se desenvolveu durante as primeiras horas do dia 19 de fevereiro, quando uma Ejeção de Massa Coronal atingiu o campo magnética do nosso planeta. Esse primeiro impacto criou belas auroras que puderam ser observadas em altas latitudes, e até mesmo, na fronteira do Canada com os EUA as luzes tomaram conta dos céus.
Hoje, dia 20 de fevereiro, outra Ejeção de Massa Coronal atingiu o nosso campo magnético. O impacto que ocorreu por volta das 03h00 UTC re-energizou uma tempestade geomagnética de classe G1, que está agora em andamento. Observadores do céu em altas latitudes devem ficar atentos, pois mais auroras polares estão a caminho.

         Jonathan Schiralli registrou essa bela imagem (ao lado) em Grand Rapids, Dakota do Norte. A exposição foi de 5 segundos usando uma câmera digital Canon Rebel T3 e com ISO 1600.

         Os meteorologistas da NOAA estimam uma chance de 30% a 50% para tempestades geomagnéticas severas em altas latitudes nos dias 20 e 21 de fevereiro.

         No momento, o clima espacial ao redor da Terra é intenso, e pode ficar ainda mais forte nos próximos dias. O campo magnético do nosso planeta está reverberando por conta do segundo impacto de EMC. De acordo com os meteorologistas da NOAA, outra EMC poderia chegar ainda hoje (20 de fevereiro) seguida por outra no dia 22 de fevereiro. A maior parte dessas EMCs são relativamente fracas, porém, seu efeito combinado é significativo.

Constelações de cada estação

Hemisfério Sul

         Cada estação do ano pode ser reconhecida através de constelações "chaves",
 que são grandes e de fácil localização, formadas por estrelas brilhantes, 
e que geralmente podem ser vistas até mesmo em regiões com alto nível
 de poluição luminosa, como São Paulo por exemplo. 
Vale ressaltar que estamos nos baseando no hemisfério sul. No final desta página, 
veja também o reconhecimento no hemisfério norte¹.

         Abaixo, veja qual é a constelação simbolo de cada estação do ano aqui, 
no hemisfério sul:


Estação: Outono
Constelação Símbolo: Leo (Leão)
Estrelas e objetos: Regulus (α) , Denebola (β) , Algeiba (γ).
Constelação de Leo
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Créditos: Stellarium

Estação: Inverno
Constelação Símbolo: Scorpius (Escorpião)
Estrelas e objetos: Antares (α) , Shaula (β) , Lesat (γ).
Constelação de Scorpius
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Créditos: Stellarium

Estação: Primavera
Constelação Símbolo: Pegasus (Pégaso)
Estrelas e objetos: Markab (α) , Enif (ε).
Constelação de Pegasus
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Créditos: Stellarium

Estação: Verão
Constelação Símbolo: Orion (Órion)
Estrelas e objetos: Betelgeuse (α) , Rigel (β) , Bellatrix (γ) , Saiph (κ) , Mintaka (δ) ,
 Alnilan (ε) , Alnitak (ζ) . Nebulosa de Orion (M 42).
Constelação de Orion
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Créditos: Stellarium

         No hemisfério sul, é muito utilizado o termo "triângulo de verão",
 para o triangulo imaginário formado pelas estrelas Betelgeuse de Orion,
 Sírius de Canis Major e Procyon de Canis Minor.

     
         1-Vale lembrar que, no hemisfério norte, essa formula é alterada,
 pois quando no hemisfério sul é verão, no hemisfério norte é inverno, portanto:
         No hemisfério norte: no Outono a constelação é Pegasus, no Inverno é Orion,
 na primavera é Leo e no Verão a constelação símbolo é Scorpius.

Créditos: Imagens obtidas através do programa Stellarium
Fonte: 
http://www.galeriadometeorito.com/

O que são Nebulosas?



NGC 4038-4039

         Nebulosas são nuvens moleculares de hidrogênio, poeira, plasma e outros gases ionizados. São regiões de constante formação estelar, e isso ocorre quando partes do material que constitui a nebulosa começa a se aglutinar, formando estrelas e sistemas planetários, assim como o nosso. Quando parte de uma nebulosa começa a se aglutinar, a atraça gravitacional se encarrega para completar o processo de formação de novas estrelas. Este evento é conhecido como "colapso gravitacional". As nebulosas se encontram no interior de galáxias, no meio inter-estelar.

Tipos de Nebulosas 

Nebulosa de emissão
Nebulosa de reflexão
Nebulosa escura
Nebulosa planetária 


         Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira).Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo de nebulosa de emissão é a nebulosa de Orion (imagem ao lado). Estanebulosa encontra-se a 1.800 anos luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens, cujos átomos se excitam com a energia dessas estrelas.


         Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou de estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e dereflexão são geralmente vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Conhecemos cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha, é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha. Na imagem ao lado, veja a Nebulosa de Refexão IC2118 (The Witch Head Nebula), na constelação de Eridanus.


         As Nebulosas escuras são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão e a Nebulosa Cabeça de Cavalo (imagem ao lado).



         As Nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez,elas se pareciam com um planeta. Posteriormente se descobriu que elas na verdade não são nuvens moleculares e locais de formação de estrelas, e sim, que eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Ou seja, asnebulosas planetárias são na verdade, a morte, ou o estágio final de estrelas. Um belo exemplo denebulosa planetária é a Nebulosa M57 ( Nebulosa do Anel) que encontra-se a 2.300 anos-luz de distância, podendo ser vista na constelação de Lira. Veja este magnífico exemplo de nebuloa planetária na imagem ao lado.
Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/

O que são meteoritos?

 Meteoritos são fragmentos de corpos extraterrestre (asteroides, cometas, planetas...) que sobrevivem à entrada da atmosfera terrestre, conseguindo atingir o solo.

         Existem, basicamente, 3 tipos de meteoritos, sendo eles:

         -Rochosos ou pétreos: como seu próprio nome diz, eles são formados por materiais rochosos, como pedras;



         - Metálicos ou Sideritos: são formados basicamente por ligas metálicas ferro/níquel;



         -Siderolitos: meteoritos classificados como siderolitos (ou mistos), são formados por uma composição mista de rocha e metal.




         Estima-se que cerca de 1000 toneladas de objetos cósmicos, sejam eles, fragmentos de planetas, poeira cósmica,  e de diversos tamanhos, desde pequenos grãos até alguns kilos, atinjam a atmosfera terrestre diariamente. Se um corpo como esse tiver o diametro igual ou superior a 10 centimetros, ele já pode conseguir "sobreviver" a queima da entrada na atmosfera terrestre e atingir o solo. Com sorte, teremos o prazer de ver, ou até mesmo segurar um desses objetos extraterrestres, que muitas vezes, não sabemos de onde exatamente é a sua origem, e outras vezes, descobrimos que tratam-se de pedaços da Lua, ou de Marte, que se desprenderam após um impacto. 

         Os meteoritos são muito valiosos, pois é através deles que podemos compreender a origem de tudo, como a Terra foi formada. Não só tem valor científico, como também financeiro, pois facilmente o valor de 1 grama pode ser muito maior do que o do própio ouro. Mas no final de tudo, o maior valor é o sentimental.

         No mundo todo há colecionadores de meteoritos, pois o prazer de ter um exemplar cósmico, seja ele, uma poeira de asteróide, de um cometa, ou até um pedaço de marte, ou da Lua, e pensar que aquele corpo vagou pelo espaço interplanetário, por ventura veio à colidir com a Terra... sobreviveu a entrada na atmosfera e veio para e nossas mãos... esse prazer é único, e não tem preço.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Do Brasil ao México, latino-americanos querem colonizar Marte

O que têm em comum um legislador mexicano, um físico brasileiro e um especialista uruguaio em tecnologia? A paixão pelo espaço e o desejo de dar um passo inédito para a humanidade, tornando-se os primeiros colonos de Marte.
Setenta latino-americanos integram a lista de mil pessoas de todo o mundo classificadas para a segunda fase de um longo processo seletivo da fundação holandesa Mars One, que se propõe a enviar colonos ao planeta vermelho a partir de 2025, sem possibilidade de retorno.
Homens e mulheres de idades diferentes de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Peru, República Dominicana e Uruguai estão dispostos a abandonar os estudos e os trabalhos em áreas tão diferentes quanto informática, jornalismo e medicina, entre outras, e se mudar para Marte, a 570 milhões de quilômetros da Terra.
"Quando a gente tem espírito científico, nada melhor do que esta oportunidade de conhecimento e experimentação", declarou à AFP Manoel Belém, um físico brasileiro de 58 anos que mora em São Paulo e que afirma querer ir a Marte "para alimentar a alma".
Piloto formado e redator de um blog de poesias, Belém se considera apto para ser um dos 24 eleitos que a Mars One espera enviar a Marte a partir de 2025 em grupos de quatro astronautas a cada dois anos. Para ele, que estaria na casa dos 70 no momento da viagem, não tem muita importância que a viagem seja só de ida.
Outro latino-americano na fila, o uruguaio Yuri López, de 27 anos, ex-integrante de uma tropa de elite da polícia em seu país, que atualmente trabalha em uma empresa de tecnologia, tampouco se sente incomodado com a ideia de não voltar.
"Eu iria com uns 37 anos, se estivesse entre os primeiros quatro, com um monte de coisas vividas, para terminar meus dias em um horizonte completamente diferente", afirmou. "A expansão do ser humano no universo é fundamental", prosseguiu.
Apesar do apoio do holandês Gerard 't Hoofd, ganhador do prêmio Nobel de Física em 1999, o projeto da Mars One desperta muito ceticismo. Além do custo, estimado em US$ 6 bilhões, o projeto Mars One, que lançou no começo do ano uma campanha mundial de arrecadação de fundos, enfrenta muitos obstáculos.
Após se submeter a perigosas radiações cósmicas durante a longa viagem, os primeiros colonos de Marte não poderão voltar à Terra, terão que viver em pequenos hábitats, encontrar água, produzir oxigênio e cultivar os próprios alimentos. Tudo isso em um planeta que é um grande deserto, cuja atmosfera é constituída de dióxido de carbono e onde a temperatura média é de -63°C.
Estas condições, no entanto, não desanimam os latino-americanos pré-selecionados, que tiveram que demonstrar cinco qualidades-chave para avançar no processo de seleção: resistência, adaptação, curiosidade, habilidade para confiar nos outros e criatividade.
"Um monte de coisas pode dar errado e isso dá mais tempero à missão, que é a aventura máxima da humanidade, do meu ponto de vista", disse López.
"Eu vejo isto como algo épico. Penso que estas primeiras quatro pessoas que forem terão uma tarefa similar à que teve Cristóvão Colombo ou Magalhães, de partir rumo a um destino que não conhecem. E serão lembradas por toda a História", acrescentou.
Para alguns candidatos, como o legislador mexicano Andrés Eloy Martínez Rojas, colonizar Marte representa uma segunda chance para a humanidade, que poderia, assim, "desenvolver outra economia, outro estilo de vida que poderia, inclusive, beneficiar a Terra" diante dos problemas de superpopulação e aquecimento global que sofre.
"Marte é a oportunidade de nos revalorizarmos como sociedade para começarmos a nos reinventar e não cometer os mesmos erros", declarou à AFP este deputado do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) do México.
"A ideia seria chegar a Marte e desenvolver uma nova sociedade, uma nova civilização em harmonia com a natureza", explicou, entusiasmado, à AFP, este homem de 50 anos, pai de seis filhos que imploram para que ele repense sua decisão.
Até agora só tem havido missões com robôs enviados a Marte, todas realizadas com sucesso pela agência espacial americana (Nasa). O robô Curiosity, que chegou ao planeta vermelho em 6 de agosto de 2012 e é o veículo mais sofisticado já enviado a outro planeta, já constatou que Marte foi propício à vida microbiana em um passado longínquo.
"O objetivo final de tudo isto é tornar Marte mais adequado aos humanos e, desta forma, estando em dois planetas, que os humanos possam se ajudar de forma mútua", disse à AFP Julián Aguilar, um argentino de 24 anos aspirante a colono, para quem "é importante dar os primeiros passos" neste sentido.
Filho de um piloto da aeronáutica, ele se diz um apaixonado pelo universo e pela possibilidade de existir vida em outros planetas.
"À noite, ao olhar as estrelas, penso no quão insignificantes são os problemas cotidianos das nossas vidas. E isso é o que me dá forças para seguir adiante com o projeto e deixar tudo para trás, não por individualismo, mas pela raça humana", afirmou.

Cientistas australianos descobrem estrela mais antiga do universo

Cientistas australianos descobriram uma estrela que se formou pouco depois do Big Bang há cerca de 13,6 bilhões de anos e que foi considerada como a mais antiga do universo conhecida até o momento, informou hoje a imprensa local.

A estrela denominada SMSS J031300.36-670839.3, que se encontra na Via Láctea a cerca de 6.000 anos luz da Terra, permitirá estudar pela primeira vez a composição química dos primeiros corpos celestes e abre as portas para indagar sobre as origens do universo.

O chefe da equipe científica que descobriu a estrela, Stefan Keller, da Universidade Nacional Australiana, disse que para determinar a idade das estrelas se leva em conta a quantidade de ferro presente em seu espectro de luz.

O astrônomo, que comparou a probabilidade do achado a "uma em 60 milhões", assinalou que a maior quantidade deste mineral corresponde a uma maior juventude. "No caso da estrela que anunciamos, a quantidade de ferro era pelo menos 60 vezes menor que em qualquer outra estrela", disse Keller em entrevista à agência local AAP.

A estrela foi descoberta através do telescópio SkyMapper do Observatório Sinding Spring, situado no nordeste australiano, em um projeto voltado a elaborar o primeiro mapa digital do firmamento meridional.

O telescópio gigante de Magalhães no Chile confirmou pouco depois a descoberta publicada na última edição da revista científica Nature.

Nasa resolve mistério de rocha em formato de "donut" achada em Marte

A (Nasa, agência espacial americana) resolveu o mistério sobre uma curiosa rocha achada em Marte no final de janeiro, que parecia ter saído do nada e apelidada popularmente de "donut" por causa de sua aparência peculiar, similar à deste doce.

O que surpreendeu os cientistas não foi apenas seu aspecto estranho mas, sobretudo, que não encontravam explicação para como tinha chegado ali, já que só estava na segunda de duas fotografias tiradas apenas com duas semanas de diferença pelo robô Curiosity sobre a mesma porção de superfície no planeta Marte.

A Nasa pôs fim nesta sexta-feira ao mistério ao explicar que o enigmático "donut" não era mais que um pedaço que se soltou de uma rocha maior que tinha deslocado com suas rodas o próprio robô, um engenho espacial que inspeciona a superfície de Marte na busca de novas descobertas sobre este planeta desde o dia 6 de agosto de 2012.

A curiosa rocha foi apelidada "Pinnacle Island" pelos cientistas e "donut", esta com cerca de quatro centímetros de diâmetro e de cor branca com o centro vermelho.

"Uma vez que movimentamos o robô Opportunity, após inspecionar a rocha Pinnacle Island, pudemos ver diretamente de cima uma rocha que tinha a mesma aparência incomum e estranha. Nós passamos por cima - com o robô. Pudemos ver as marcas. Daí é de onde veio Pinnacle Island", disse o membro do projeto Ray Arvidson, da Universidade de Washington em St. Louis.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Os cometas

Os cometas são astros de pequena dimensão e também giram ao redor do Sol.Podemos observar, periodicamente, cometas de órbiats elípticas, como o Halley, por exemplo.
 Esses astros são formados, em geral, por três partes:
º Núcleo- parte central e sólida;

ºCabeleira ou coma- uma espécie de nuvem de gases que envolve o núcleo;
ºCauda- o rastro deixad pelo cometa, constituído por gases e partículas de poeira.

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