quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Rússia envia 1ª mulher à Estação Espacial Internacional

Elena Serova, 38 anos, partiu na primeira missão de uma russa na Estação Espacial Internacional (ISS), marcando o retorno de cosmonautas mulheres na conquista espacial, da qual estavam ausentes desde 1997.
A nave Soyuz-TMA14M foi lançada às 12h25, horário de Moscou (17h25 de Brasília), do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, indicou o centro de controle russo.
Também estão a bordo o cosmonauta russo Alexander Samokutiaev e o astronauta americano Barry Wilmore.
A chegada da ISS, uma plataforma de pesquisas científicas situada na órbita terrestre, está prevista para as 23h15 de Brasília.
Os três astronautas se reunirão na base com o comandante da estação, o russo Maxim Surayev, com seu colega americano, Reid Wiseman, e com o alemão Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia, e passarão um total de 169 dias no espaço.
"Serei a primeira mulher russa a ir para a Estação Espacial Internacional (ISS). Os tripulantes têm uma enorme responsabilidade para com as pessoas que os formaram e quero dizer a elas: 'não vamos decepcioná-los'", disse Serova, antes do lançamento.
No ano passado, a Rússia comemorou os 50 anos do voo da primeira mulher ao espaço, Valentina Tereshkova, em 16 de junho de 1963. Depois dos voos de Svetlana Savitskaia, em 1982 e em 1984, Elena Kondakova fez o mesmo entre 1994 e 1997.
O voo de Serova marca a volta das mulheres russas ao espaço após 17 anos de ausência.
"Quando Tereshkova voou, estávamos em plena concorrência com os Estados Unidos para saber qual de nós enviaria a primeira mulher ao espaço", explicou o editor-chefe da revista Novosti Kosminavtiki ("Notícias do Espaço"), Igor Marinin.
Marinin acrescentou que, posteriormente, os voos de mulheres se tornaram menos frequentes porque muita gente da indústria aeroespacial pensava que "o espaço era um duro trabalho de homens".
"É o meu trabalho", explicou Serova em uma coletiva de imprensa, ao ser perguntada por um jornalista sobre como enfrentará, "como mulher", a separação de sua família e, em particular, de sua filha.
"Minha filha tem quase 17 anos. Não vejo problema algum para me comunicar com ela. Terei muitas oportunidades de ligar para ela, de saber como está e apoiá-la, caso tenha algum problema", explicou.
Quando perguntada por um jornalista como vai se pentear a bordo da ISS, Serova devolveu: "Você também se interessa pelo corte de cabelo dos meus colegas?".
Serova nasceu em 22 de abril de 1976, em Primorié, no Extremo Oriente russo, e concluiu a Faculdade Aeroespacial no Instituto de Aviação de Moscou, em 2001.
Em 2007, ela começou a se preparar para voos espaciais.
Em 2013, Serova disse que não tinha a intenção de estabelecer um recorde e que queria apenas "fazer seu trabalho" a bordo da ISS.
"Se tudo sair bem, servirá de sinal para que mais mulheres ponham à prova sua força no espaço", acrescentou.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tempestade solar atingirá a Terra nos próximos dias

Uma tempestade solar atingirá a atmosfera da Terra nos próximos dias, mas não deve causar nenhum problema para as pessoas, diz Tom Berger, diretor do Centro de Previsão do Tempo Espacial em Boulder, nos Estados Unidos. As informações são da AbcNews.
De acordo com o cientista, a tempestade deve atingir o Norte da Terra. Ela pode causar uma leve alteração no campo magnético do planeta e provocar alterações em satélites e nas transmissões por rádio, mas nada grave.
A tempestade se formou com uma enorme explosão eletromagnética no sol, que liberou partículas de plasma magnetizado e energizado. Neste caso, as partículas estão viajando em direção à Terra em velocidade média, cerca de 4 milhões de quilômetros por hora.
Já faz laguns anos desde que a última tempestade solar atingiu o planeta, afirma Berger. O plasma deve aumentar a intensidade das luzes coloridas que são vistas ao Norte, chamadas de aurora boreal, alargando a distância em que as pessoas ao Sul podem vê-las.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

08/09/2014 SuperLua

  Hoje, dia 08/09/2014 a terceira vez, e última do ano acontece o fenômeno chamado superlua... Vamos saber mais sobre, resumidamente:
 A superlua ocorre, quando duas distintas acontecem, a Lua atinge o estágio onde ela fica mais iluminada (conhecida como a Lua Cheia) mais ou menos no mesmo tempo em que chega ao ponto mais próximo da Terra, ligeiramente oval em torno de nosso planeta. Que é chamado de Perigeu, e por isso, é conhecido entre os astrônomos como "Lua cheia no perigeu" onde os astrólogos, deram o nome popular de superlua.
  A diferença entre A superlua e a Lua cheia é que quando vemos no céu, ela parece maior, pois estamos um pouco mais próximos dela. Entre uma Lua cheia no apogeu (cerca de 405 Mil Km de distância) e no perigeu (cerca de 360 Mil Km de distância), o aumento do tamanho é 14%, e seu brilho 30%.
  Está esperando o que? Vá la fora,ou olhe pela janela, e admire a superlua, que mesmo não sendo tanto, está um pouco maior e mais brilhante que nos outros dias! Hehe :)
Fonte: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/

Nasa descobre local de formação de galáxia antiga

As observações combinadas de três telescópios espaciais e de um em terra deram aos astrônomos a primeira visão de um lugar onde, há 11 bilhões de anos, se formava uma enorme galáxia, informou nesta quinta-feira a Nasa.
A agência espacial americana indicou que o lugar, denominado "Sparky", consiste de um núcleo galáctico denso que resplandece com a proliferação rápida de novas estrelas.
As observações em questão foram feitas a partir dos telescópios Hubble e Spitzer, da Nasa; o Herschel, da Agência Espacial Europeia, e o W.M. Keck, instalado em Mauna Kea, no Havaí.
Segundo os astrônomos envolvidos, "Sparky" é uma galáxia elíptica plenamente desenvolvida, ou seja, uma congregação de estrelas antigas na qual há uma deficiência de gases e que, segundo a teoria, se desenvolve a partir de um núcleo compacto.
Neste caso, o núcleo teria estado ali a cerca de 3 bilhões de anos após a Grande Explosão, um fenômeno que, segundo os cientistas, deu origem ao Universo em que a Terra se encontra.
"Sparky" tem uma largura de 6 mil anos luz, muito pequeno em comparação com os 100 mil anos luz da extensão da Via Láctea, mas contém duas vezes mais estrelas que a galáxia que compreende o sistema solar da Terra.
Se os cientistas estiverem certos em suas conclusões, "Sparky" apresentou uma visão quase única: desde a Grande Explosão, o Universo esteve se expandindo e é tão difuso agora que aglomerações tão densas como a observada raramente são encontradas.
As observações realizadas a partir do Hubble, um telescópio lançado em abril de 1990 e que orbita a 7.500 metros por segundo a cerca de 560 quilômetros da Terra, permitiram calcular o tamanho de "Sparky", enquanto as imagens em infravermelho de Spitzer e Herschel serviram para determinar a rapidez com que o núcleo da galáxia gera estrelas.
Segundo a Nasa, cerca de 300 estrelas surgem em "Sparky" por ano, uma quantidade 30 vezes acima das 10 aparições de estrelas na Via Láctea.
A teoria mais aceita pelos astrônomos é a de que esse acelerado nascimento de estrelas é a consequência de uma corrente de gás que fluiu em direção ao núcleo durante sua formação no fundo gravitacional de matéria escura, esse material cósmico invisível que funciona como armação na construção de galáxias.
A nota assinalou que essa galáxia cria estrelas por mais de bilhões de anos e, provavelmente, o ritmo de eclosão diminuirá até se deter. É possível que nos próximos 10 bilhões de anos outras galáxias menores se fundam com "Sparky" e esta se transforme em uma galáxia elíptica gigantesca e mais tranquila.

Asteroide vai passar de raspão na Terra neste fim de semana

Um pequeno asteroide, de cerca de 20 metros, passará "muito perto" da Terra no próximo domingo, informou nesta quinta-feira a Nasa (agência espacial americana), descartando que ele represente uma ameaça para o planeta.
Então de maior proximidade, às 14h18 (horário da costa leste dos Estados Unidos, 15h18 de Brasília) do dia 7 de setembro, o asteroide "2014 RC" passará acima da Nova Zelândia.
O corpo celeste foi descoberto no dia 31 de agosto pelo programa Catalina Sky Survey (CSS), operado pelo Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona (EUA), que utiliza dados de três telescópios para procurar cometas, asteroides e objetos próximos à Terra.
O asteroide foi, além disso, detectado de forma independente na noite seguinte pelo telescópio do Observatório Pan-STARRS situado no Havaí e ambos informaram de suas observações ao Minor Planet Center da União Internacional Astronômica, em Cambridge (Massachusetts).
No momento de maior proximidade, o asteroide estará aproximadamente a um décimo da distância que há do centro da Terra à Lua, ou 40 mil quilômetros.
Os cientistas assinalam que apesar desta "proximidade", o asteroide não poderá ser visto a olho nu, embora astrônomos amadores que tenham telescópios pequenos talvez consigam captar a aparição do asteroide, que se movimentará rapidamente seguindo sua órbita.
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O asteroide passará pela parte externa da órbita geossíncrona dos satélites de comunicações e meteorológicos que orbitam ao redor de 36 mil quilômetros sobre a superfície de nosso planeta.
A comunidade científica terá uma oportunidade única para observar e aprender mais sobre os asteroides, assinala a Nasa, que diz que "ele não parece trazer perigo nenhum para a Terra ou para os satélites".
Apesar de nesta ocasião não cair na Terra, os cientistas calculam que sua órbita o traga de novo às proximidades de nosso planeta no futuro e seus movimentos serão vigiados de perto.

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