A descoberta das luas
Os primeiros satélites (exceto a Lua) só foram descobertos no início do
século XVII por Galileu Galilei,
e foi ele que chamou a essas luas que descobriu os nomes de Io,
Europa, Ganímedes e Calisto, nomes de personagens mitológicas relacionadas com
Júpiter, o planeta que estas quatro luas orbitam.
45 anos depois é descoberta uma grande lua em Saturno a que se chamou de
Titã, e pensou-se que se tratava da maior lua jamais vista. Hoje sabe-se que
Ganímedes é maior que Titã.
Não obstante e até ao final do século XVII, só mais quatro satélites
foram descobertos em Saturno. No século XVIII são descobertas mais duas luas em
Saturno e duas em Urano.
Até ao desembarque do Homem na Lua, eram conhecidas duas em Marte, cinco
em Júpiter, nove em Saturno, cinco em Urano e duas em Neptuno.
Nos dias de hoje com as sondas espaciais que exploraram todo o sistema
solar, passou-se a conhecer um grande número de satélites a orbitar os planetas
exteriores e conheceu-se de perto as grandes luas do sistema solar. Assim são
conhecidas, até a data: uma na Terra, duas em Marte, 63 em Júpiter, 49
em Saturno, 27
em Urano e 13
em Netuno. De
facto, Mercúrio e Vénus não têm satélites
naturais. Um total de 158 satélites em todo o sistema solar.
De notar, que grande partes destes satélites são apenas pedaços de rocha
ou gelo em forma de batata a girar em torno de um planeta e não planetas
secundários perfeitamente formados com uma forma razoavelmente esférica tal
como a Lua da Terra ou as colossais luas de Júpiter. Ao todo no sistema solar,
existem 20 dessas grandes luas, a maior é Ganímedes com mais de 5000 km de
diâmetro e a menor é Mimas com cerca de 400 km.
Recentemente descobriu-se que alguns asteróides como o Ida (que tem o
satélite Dactyl, descoberto pela sonda Galileu), possuem satélites naturais.
Mas, como não orbita um planeta, não pode exatamente ser considerado um
satélite.

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