A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos
também interferiu no portal da Nasa na internet, que ficou fora de
serviço, mas a agência espacial mantém o plano de lançamento da cápsula
Maven, que estudará Marte a partir de sua órbita.
"Já estamos reiniciando o processamento da cápsula no
Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e trabalhamos para realizar o
lançamento no dia 18 de novembro", relatou Bruce Jakosky, investigador
principal da missão de estudo de Marte.
A paralisação do governo Federal fez com que a Nasa
desse licença sem pagamento de salários para 97% de seus funcionários e
cessasse a maior parte de suas operações.
A disputa entre a maioria republicana na Câmara dos
Representantes e o governo do presidente Barack Obama sobre o orçamento
também chegou a ameaçar essa missão de US$ 650 milhões, cujo período
propício para lançamento termina no dia 17 de dezembro.
A próxima oportunidade para o lançamento da cápsula
Maven não ocorrerá até o início de 2016, quando a Terra e Marte voltarão
a se alinhar de maneira apropriada.
No entanto, a Nasa determinou que a Maven como uma
exceção de emergência devido a sua importância como enlace de
comunicações entre a Terra e as sondas Curiosity e Opportunity, que os
Estados Unidos já levou a Marte.
"Os robôs exploradores têm agora o apoio das cápsulas
orbitais Mars Oddysey, lançada em 2001, e Mars Reconnaissance, lançada
em 2005", explicou Jakosvsky. "O lançamento da Maven em 2013 protege as
missões que já operam em Marte", completou.
A cápsula Maven e seus instrumentos estão desenhados
para que os cientistas averigúem como a atmosfera tênue de Marte,
composta majoritariamente de dióxido de carbono, mudou com o tempo e
como essas mudanças podem ter afetado a capacidade do planeta vermelho
em sustentar vidas.
Se o lançamento ocorrer de acordo com o programado, a Maven chegará à órbita de Marte em setembro de 2014.
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