Os gêmeos solares são estrelas com mesma massa e
composição química similar ao Sol. Como estes são os dois fatores mais
importantes na evolução de uma estrela, os cientistas podem estudar um
gêmeo como se fosse o passado ou o futuro do Sol.
A pesquisa da USP descobriu estudou dois gêmeos solares,
um potencialmente mais jovem (18 Sco) e outro mais velho (HIP 102152). O
estudo, que usou os telescópios instalados no Chile, não apenas
confirmou a hipótese, mas descobriu que a segunda estrela não só é mais
velha que o Sol, mas é o gêmeo mais velho conhecido.
O mistério do lítio
Uma das dúvidas que os cientistas tentam resolver ao estudar os gêmeos solares é o chamado "mistério do lítio". Acontece que o Sistema Solar tem menos desse elemento químico do que a nebulosa - a nuvem de gás e poeira - da qual nossa vizinhança se formou. Isso indica que o elemento foi consumido pela evolução do Sol, ou pela formação dos planetas.
Uma das dúvidas que os cientistas tentam resolver ao estudar os gêmeos solares é o chamado "mistério do lítio". Acontece que o Sistema Solar tem menos desse elemento químico do que a nebulosa - a nuvem de gás e poeira - da qual nossa vizinhança se formou. Isso indica que o elemento foi consumido pela evolução do Sol, ou pela formação dos planetas.
O estudo brasileiro descobriu que o gêmeo mais jovem tem
mais lítio que o nosso Sol, enquanto a HIP 102152 tem menos. Outros
dois gêmeos foram analisados e o resultado indica uma correlação muito
estreita entre a quantidade de lítio e a idade da estrela.
Outras Terras
Estudos anteriores indicam que o Sol tem uma quantidade peculiar de certos elementos químicos em relação à maioria de seus gêmeos. A nova pesquisa indica que HIP 102152 tem uma abundância química similar à nossa estrela. Isso indica, afirmam os cientistas, que ela pode abrigar planetas rochosos, assim como o Sistema Solar.
Estudos anteriores indicam que o Sol tem uma quantidade peculiar de certos elementos químicos em relação à maioria de seus gêmeos. A nova pesquisa indica que HIP 102152 tem uma abundância química similar à nossa estrela. Isso indica, afirmam os cientistas, que ela pode abrigar planetas rochosos, assim como o Sistema Solar.
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