Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong se tornou
o primeiro ser humano a pisar na Lua em 20 de julho de 1969. Em nota, a
família na data da morte afirmou que Armstrong morreu devido a
complicações cardiovasculares, mas não revelou o local onde ele estava.
Os familiares o descrevem como um carinhoso marido, pai, avô, irmão e
amigo, além de "um relutante herói americano que sempre acreditou que
estava fazendo o seu trabalho."
Armstrong nasceu em Wapakoneta, no Estado americano de
Ohio, em 1930. Ele foi um apaixonado pela aviação e deixou a
universidade em 1950 para lutar na Guerra da Coreia. Na luta, participou
de 78 combates aéreos.
Após o conflito, começou a trabalhar como piloto de
teste, levando a aeronave X-15 - um misto de avião e foguete - ao limite
com o espaço. Foi um dos primeiros astronautas civis e participou do
programa Gemini, da Nasa.
Foi o programa Apollo que eternizou o nome deste
americano. Atrás dos soviéticos na corrida espacial (que já tinham
mandado o primeiro satélite artificial e o primeiro homem ao espaço), o
então presidente americano John F. Kennedy prometeu, em 1962, que até o
fim da década iria mandar alguém para a Lua.
A preparação incluiu o treinamento para aprender a
controlar o módulo lunar. Foi outro momento em que ele esteve próximo da
morte. O astronauta teve que ejetar durante um voo para não morrer na
queda do equipamento.
Em 16 de julho de 1969, Armstrong deixava a Terra a
bordo de um gigantesco foguete Saturn V (o maior já construído pelo ser
humano) ao lado dos também americanos Buzz Aldrin e Mike Collins. No dia
20 do mesmo mês, Armstrong anuciava: "A águia pousou". Pouco depois,
pisava no nosso satélite natural ao lado de Aldrin. Collins ficou em um
módulo em órbita.
Após a Apollo 11 e todas as honrarias que recebeu pelo
feito, Armstrong dificilmente apareceu em público. Ele deixou a Nasa e
foi para a Universidade de Cincinnati e depois trabalhou em empresas
particulares. O homem reservado decepcionava muitos fãs ao
frequentemente negar autógrafos e também aos jornalistas que pediam
entrevistas. "Não quero ser um monumento vivo."
"No meu ponto de vista, uma grande conquista da Apollo
foi a demonstração de que a humanidade não está presa para sempre no seu
planeta", disse Armstrong em uma rara aparição.
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