Baseando-se em informações do "caçador de planetas"
Kepler, telescópio espacial utilizado pela Nasa - a agência espacial
americana - para a busca de exoplanetas, cientistas calcularam que deve
haver um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada
anã-vermelha, o tipo de estrela mais comum. Agora, porém, um grupo de
pesquisadores dobrou essa estimativa, depois de considerar que a
cobertura de nuvens pode ajudar um mundo alienígena a sustentar formas
de vida.As nuvens provocam aquecimento e tornam a Terra mais
fria", afirmou em um comunicado o cientista Dorian Abbot. "Elas refletem
a luz do Sol para esfriar as coisas, e absorvem radiação infravermelha
da superfície para fazer o efeito estufa. Isso é parte do que torna o
planeta quente o suficiente para abrigar vida", disse o pesquisador da
Universidade de Chicago.
A zona habitável é definida como a região onde o planeta
conta com temperatura adequada para conservar água em estado líquido na
superfície - o que, segundo se entende, é uma condição necessária para o
desenvolvimento das formas de vida como as conhecemos. Se o planeta
está muito distante de sua estrela, a água congela; se está muito
próximo, a água evapora. Como as anãs-vermelhas são mais escuras e frias
que o nosso sol, sua zona habitável é mais "aconchegante" que a do
Sistema Solar.
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